O PL troca comandos estaduais e municipais em momento conturbado. O que ocorre não pelas mudanças em si que já estavam planejadas, mas “bombardeio” de acusações de envolvimento em tentativa de golpe de Estado.
ELEIÇÕES MUNICIPAIS
Até então e não se sabe ainda se será mantido o interesse de pré-candidatos nas eleições municipais deste ano em ingressar na legenda de R$ 863 milhões do Fundo Eleitoral para a campanha dos seus candidatos em todo o país.
NUVENS NEBULOSAS
Há especulações de que, se comprovadas as denúncias, o PL pode perder o direito aos recursos oficiais de financiamento de campanhas. Também pode ser impedido de participar das eleições e pode até ser extinto.
EM TRÊS DIMENSÕES
Sobre as mais recentes ações da Polícia Federal, a grande mídia noticia que documentos encontrados na investigação apontam para possível envolvimento do PL através de sua estrutura política, física e financeira.
HONRA E NACIONAL
Entre os investigados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro (presidente de honra da legenda) e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que teriam recebido do partido, respectivamente, R$ 261,2 mil e R$ 377,3 mil durante o ano passado.
DATA PLANEJADA
Estava previsto que até 10 de fevereiro (hoje) ocorreria as eleições internas dos comandos estaduais do PL. Em Prudente, o vice-prefeito Izaque Silva estava programado para deixar a presidência ontem à noite.
QUAL A PREVISÃO
A previsão era de que assumiria a presidência Renato Rinaldi, em articulação que teria sido confiada por Bolsonaro ao ex-secretário nacional da Reforma Agrária, o prudentino Luiz Antonio Nabhan Garcia. Previsão que deve ter sido confirmada.
DIRETORES E CHAPA
A reunião do partido estava marcada e deve ter acontecido ontem à noite no prédio 528 da Rua Padre João Goetz, ao lado do Seminário. Passaria pela discussão os novos diretores e a chapa de pré-candidatos a vereador.
ENREDO CONFUSO
Parece haver um imbróglio estabelecido no PL em Prudente que inicialmente tinha Adolfo Padilha como a ponte com os filhos de Bolsonaro; depois Nabhan direto com Bolsonaro; e o filiado recentemente André Domingos, amigo de Bolsonaro.
DESABAFO E ALERTA
Há três dias, o Plantão falou com Padilha que responde em longa mensagem, dizendo em tom de desabafo que o PL não pode ser tratado como partido de aluguel; e em tom de alerta para que a família Bolsonaro ouça os que representam a causa da Direita.
DENTRO DO PERFIL
Num primeiro momento, na condição de pré-candidato a prefeito, Padilha sustentava sua confiança em pesquisas do PL, nas quais os candidatos com perfil bolsonarista teriam na arrancada até 25% dos votos.
PONTO DE VISTA
O seu entendimento é pela luta por uma candidatura própria, pelo protagonismo do PL em conquistar cadeiras no Executivo e no Legislativo, elegendo pelo menos dois vereadores em Presidente Prudente.
