Com o objetivo de avaliar a ocorrência da fauna silvestre em áreas de restauração florestal e identificar regiões prioritárias para conservação da biodiversidade regional, a CTG Brasil mantém, desde setembro de 2024, um programa de monitoramento de fauna na usina hidrelétrica de Rosana, localizada na divisa entre os Estados de São Paulo e Paraná. No local, foram registradas 250 espécies, incluindo sete espécies ameaçadas de extinção em nível nacional, como o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), a onça-parda (Puma concolor) e o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla).
“A presença dessas espécies em áreas reflorestadas pela companhia demonstra a eficácia dos projetos de restauração ambiental e a qualidade dos habitats preservados”, aponta a CTG.
Conduzido por equipes especializadas de biólogos, o monitoramento é realizado de forma semestral e abrange diferentes grupos de vertebrados — incluindo anfíbios, répteis, aves e mamíferos — com o suporte de tecnologias como drones com câmeras termais, armadilhas fotográficas (camera traps) e pontos de escuta para identificação de aves. A metodologia também inclui a busca ativa em trilhas preestabelecidas, respeitando os períodos de maior atividade da fauna.
“O monitoramento da fauna tem se mostrado essencial para compreender a dinâmica ecológica nas áreas sob influência das usinas e para embasar futuras estratégias de reflorestamento e manejo ambiental. Os dados também servem como base técnica para políticas públicas de conservação”, explica Simone Santos, especialista de Meio Ambiente da CTG Brasil.
Além dos dados sobre espécies ameaçadas, os levantamentos também revelaram a presença de indivíduos com albinismo — uma característica genética rara e indicativa de diversidade biológica.
“Com essa e outras iniciativas, a CTG Brasil reafirma seu compromisso com a agenda de sustentabilidade, como a preservação da biodiversidade, dos recursos hídricos e a gestão ambiental responsável. A companhia também prevê o uso dos resultados em ações de conscientização e educação ambiental voltadas às comunidades do entorno”, expõe Simone Santos, especialista da CTG Brasil. “A CTG Brasil entende que proteger o meio ambiente é parte indissociável de seu propósito de gerar energia limpa de forma segura e sustentável. E o monitoramento da fauna silvestre é um passo concreto nesse caminho”, pontua.