A VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal de Presidente Prudente) investiga a possível morte por dengue de Jorge Higa, de 52 anos, que faleceu na sexta-feira (5). Conforme a coordenadora do órgão, Vânia Maria Alves Silva, ainda não há confirmação de que o óbito de Higa foi causado por dengue, visto que ainda não foram recebidos os resultados dos exames para a confirmação da morte por dengue.
Jorge Higa estava internado na Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente, a qual informou, por meio de nota, que os casos suspeitos de dengue são encaminhados para a Vigilância Epidemiológica, que é responsável pela confirmação diagnóstica. Segundo o último balanço divulgado pela VEM, já foram confirmados 1.316 casos de dengue apenas de janeiro até sexta-feira. O número pode aumentar ainda mais visto que 620 exames ainda aguardam resultados.
Em 19 de janeiro foi confirmada a primeira morte por dengue em Prudente, do serralheiro aposentado José Cláudio da Silva, 64 anos, que faleceu em 6 de janeiro. O atestado de óbito do aposentado constava que o falecimento havia ocorrido por "choque hemorrágico, causado pela dengue, com agravantes da diabete e insuficiência coronária aguda". A morte por dengue foi confirmada posteriormente, quando a VEM recebeu o laudo do Instituto Adolfo Lutz.
Ontem, a VEM deu continuidade ao mutirão de combate ao
Aedes aegypti, vetor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya, na área 4 de Prudente. Os bairros contemplados foram: jardins Itapura II, Itapuã, Santana e Planalto, bem como as vilas Marina, Mendes, Iti e Brasil. A iniciativa contou com apoio da Prudenco (Companhia Prudentina de Desenvolvimento) e das unidades de ESFs (Estratégia de Saúde da Família) locais, seguindo da manhã de ontem até o fim da tarde.
