O PEMD (Parque Estadual Morro do Diabo) aguarda resultado de experiência piloto para o desenvolvimento de um projeto de concessão que aproveite o potencial da unidade de conservação e que respeite o plano de manejo do local. A informação é da Fundação Florestal, que gerencia o espaço, e acrescenta que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente promove estudos, com apoio da iniciativa privada e do terceiro setor, para viabilizar a concessão.
Enquanto a iniciativa não é efetivada, a visitação ocorre normalmente. Por mês, são cerca de 2 mil pessoas que conhecem as dependências. Em 2016, foram 25 mil visitantes registrados e o número permanece estável este ano. “O PEMD possui sete trilhas abertas à visitação, que variam entre nível médio e baixo de dificuldade. Além das trilhas, o parque possui um centro de visitantes com auditório, banheiros e salas adaptadas para educação ambiental”, ressalta. Para interessados em história e cultura, o PEMD dispõe do ‘Ramal de Dourados’, antiga ferrovia que corta o parque, onde é possível visualizar resquícios de estações construídas em meio à mata.
A Fundação Florestal lembra que o Parque Estadual Morro do Diabo também é cortado pela Rodovia Arlindo Bettio (SP-613) e a responsabilidade de limpeza e manutenção da referida rodovia é do DER (Departamento de Estradas de Rodagem). Porém, realiza periodicamente uma atividade de ‘pedágio ambiental’ com o objetivo de diminuir o índice de atropelamento de animais silvestres e demais impactos provocados pelo trânsito no local, conscientizando os motoristas sobre a importância da unidade de conservação, regras de tráfego, riscos de incêndios florestais e destinação correta do lixo.
Principais trilhas:
- Trilha do Morro do Diabo
Com 2,5km e nível médio de dificuldade, este percurso feito em meio à mata conduz o visitante ao alto do morro, de onde se tem uma incrível vista panorâmica e é possível observar as matas preservadas, pastagens vizinhas, assentamentos e o Rio Paranapanema.
- Trilha Pedro Bill
Com 2 km e nível fácil, esta trilha margeia o Rio Paranapanema e é apropriada à observação da fauna associada a habitats aquáticos.
- Trilha da Lagoa Verde
Esta trilha de nível fácil e 500m de extensão é o local de redescoberta do mico-leão-preto. Uma ponte pênsil e rústica transpõe o lago coberto de plantas aquáticas do gênero Azzolla, que o deixam parecendo um tapete verde, Possui placas interpretativas com o ciclo da água e nutrientes no ecossistema.
- Trilha Ferrovia-Angelim
Esta é uma estrada rústica contígua ao antigo ramal ferroviário que conduz o visitante ao interior do parque, chegando até o Rio Paranapanema, no local do antigo Porto Angelim, onde as balsas atravessavam para o lado paranaense.
- Trilha Barreiro da Anta
Esta trilha também possui nível fácil e cerca de 1,5 km de extensão. Passa por ambientes de terra firme e alagados, atravessando sítios com vegetação muito fechada ou totalmente aberta, permitindo sentir a dimensão da floresta ao seu redor. Uma palafita conduz o visitante até um barreiro, onde é possível observar pegadas de diversos animais.
Visitas
O funcionamento do parque é de terça-feira a domingo, das 8h às 17h. Os interessados devem agendar sua visita previamente pelo telefone: (18) 3282-1599 ou através do e-mail pe.mdiabo@fflorestal.sp.gov.br.