Na manhã de ontem, os prudentinos amanheceram sobre incidência de nevoeiro que perdurou até por volta das 11h, em pontos mais baixos da cidade. Segundo o climatologista Vagner Camarini, a neblina que pôde ser vista com maior ou menor intensidade, ocorreu porque durante o período da manhã a umidade relativa do ar estava alta e diante de uma queda de temperatura, fez com que o vapor da atmosfera se condensasse em minúsculas gotículas de água. O fenômeno, por sua vez, poderá ocorrer novamente no município, mas não será constante por se tratar de uma região seca.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o inverno carece de mais atenção da população. Isso porque em função das inversões térmicas no período da manhã durante a estação, observam-se formações de nevoeiros e/ou névoa úmida nas regiões Sul, Sudeste (abrangência do estado de São Paulo) e Centro-Oeste, com redução de visibilidade, impactando especialmente em estradas e aeroportos.
PROGNÓSTICO PARA ESTAÇÃO
Conforme anunciou este diário, a previsão para este ano é que a estação se aproxime do tradicional para a região do oeste paulista, ou seja, temperaturas menos rigorosas. No entanto, segundo o climatologista Vagner Camarini, na segunda quinzena de julho será o período mais frio e os termômetros poderão se aproximar dos 4 ºC. As máximas, por sua vez, podem chegar aos 34ºC nesta temporada que termina no dia 22 de setembro, às 10h31 (horário de Brasília).
Quanto às chuvas, Vagner explica que mesmo com o período de temperaturas mais baixas, tradicionalmente a região é classificada como não chuvosa. “Mesmo assim existe a previsão de chuva para julho e agosto, e os pluviômetros poderão chegar aos 40 milímetros/mês. Já a umidade relativa do ar ficará baixa, principalmente, no final de julho e início de agosto, ficando próximo dos 20% e o indicado é 60%”.
Ontem, com a queda de temperatura registrada no oeste paulista, a Defesa Civil emitiu um alerta de previsão de chuva acima de 80% mm para a região de Presidente Prudente até neste domingo.