O Destino de Poseidon

DignaIdade

COLUNA - DignaIdade

Data 29/12/2020
Horário 06:00

A década de 1970 foi marcada pelos chamados filmes-catástrofes como “Inferno na Torre” (1974), “O Enxame” (1978) e “Meteoro” (1979). “O Destino do Poseidon” de 1972 foi um dos melhores exemplos de aventura em clima de suspense e tensão diante de uma catástrofe natural: no caso uma onda gigantesca que vira o luxuoso navio Poseidon de cabeça para baixo na noite do réveillon. Alguns tripulantes e passageiros liderados pelo Reverendo Frank Scott (Gene Hackman) tentam procurar a saída por conta própria ao invés de ficar esperando ajuda enquanto o navio afunda lentamente. A partir daí, sala a sala enfrentam grandes desafios e perigos mortais para atingir o casco do navio, enquanto este ainda estiver sobre a água. Um grande sucesso de bilheteria, “O Destino do Poseidon” (“The Poseidon Adventure”) foi dirigido por Ronald Neame e contou com a presença de astros como Shelley Winters, Ernest Borgnine, Roddy McDowall e Leslie Nielsen. O sucesso foi tão grande que gerou uma sequência intitulada “O Dramático Reencontro do Poseidon” de 1976 com Sally Field (que não atingiu o sucesso do original) e uma regravação completamente desnecessária em 2006, pois os efeitos incríveis do filme de 1972 o tornaram insuperável.

“Percepção térmica em idosos”

O calor pode ser mais letal do que o frio especialmente para os idosos. A percepção térmica pelos idosos também se modifica e a sensação de frio é mais notada que o calor excessivo. Estudos realizados com variação térmica em idosos em câmeras específicas demonstraram que a maioria deles percebia as baixas temperaturas buscando agasalhos e cobertas enquanto que o calor excessivo era tardiamente incomodativo. Os idosos apresentam menores concentrações de água corporal e sensação de sede nitidamente menos evidente que populações mais jovens. Desta forma, desidratam com mais facilidade por terem menos água no corpo e se hidratarem com menor eficiência. Isto pode ser agravado pelas condições climáticas com temperaturas excessivas do verão, e pela persistência de uso de roupas de tecidos quentes e a permanência em ambientes não ventilados ou arejados. O calor excessivo em idosos tem relação não apenas com desidratação, mas também com agravamento de situações de hipertensão arterial, queixas de memória, síncopes, desmaios e quedas. Como não é possível interferir no clima, é necessário redobrar a vigilância quanto aos cuidados com o calor em idosos: 1) Ingerir líquidos com frequência; 2) Ingerir frutas, legumes e alimentos caldosos. 3) Evitar roupas de tecido grosso e coloração escura; 4) Arejar os cômodos; 5) Utilizar ventiladores e condicionadores associados a umidificadores quando possível (e ter muito cuidado com a manutenção de limpeza destes aparelhos); 6) Evitar expor-se diretamente ao sol, particularmente dentre as 10 e 16h; 7) Evitar banhos muito aquecidos; 8) Se possível, tenha árvores e plantas em casa. 

Dica da Semana

Livros 

“As coisas que você só vê quando desacelera”:
Subtítulo: Como manter a calma em um mundo frenético. Autor: Haemin Sunin. Editora Sextante. Livro escrito pelo mestre zen-budista sul-coreano Haemim e traduzido para diversos países. Ensinamentos sobre como tranquilizar os pensamentos e cultivar a alma e compaixão. Quando nossa mente descansa, o mundo faz o mesmo. 
 

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