O tempo comum durante o ano

Diocese Informa

COLUNA - Diocese Informa

Data 15/01/2023
Horário 06:10

Na liturgia celebramos a vida de Cristo desde as promessas do Messias, sua Encarnação no seio da Virgem Maria, passando pelo seu Nascimento, Paixão, Morte, Ressurreição, até a sua Ascensão e a vinda do Espírito Santo. Mas enquanto civilmente se comemoram fatos passados que aconteceram uma vez e não acontecerão mais (embora muitos desses fatos influenciem a nossa vida até os dias de hoje), no Ano Litúrgico, além da comemoração, vivemos na atualidade, no dia a dia de nossa vida, todos os aspectos da salvação operada por Cristo. A celebração dos acontecimentos da Salvação é atualizada, tornada presente na vida atual dos batizados. O Tempo Comum pode nos ajudar a refletir sobre a espiritualidade desse tempo do ano e sobre o sentido do tempo como dom de Deus. Se chama “tempo comum”, para distinguir do extraordinário, do festivo. No Ano Litúrgico, como em nossa vida, existem tempos fortes de festa e tempos ordinários, comuns. O Tempo Comum nos leva a valorizar o tempo que Deus nos concede. Os grandes e os pequenos acontecimentos são percebidos no tempo e, por outro lado, os acontecimentos nos fazem perceber o tempo. O Tempo Comum nos convida a entrar no mistério das grandes pequenas coisas. É fácil deixar-se inebriar pelas grandes festas que costumam deixar uma gota de amargor. Difícil é fazer com que as pequenas coisas e pequenos acontecimentos se tornem eloquentes. O raiar do dia será cada dia novo, se vivermos o seu significado; se for um encontro com o sol da vida, Jesus Cristo. O trabalho mais despretensioso e oculto será um evocar a maravilhosa capacidade do homem de dominar a terra, participando do poder criador do próprio Deus. Portanto, o Tempo Comum na experiência semanal da Páscoa pela celebração do Domingo, nos proporcione mais tempo para a reflexão sobre as coisas mais ordinárias do dia-a-dia, levando-nos a descobrir e a viver os acontecimentos antes de tudo em nós mesmos. O tempo comum nos fará compreender que nossa vida espiritual é um processo lento e gradual. (Autor: Cardeal Orani João Tempesta
- Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ).

MINI SERMÃO:
2º Domingo do Tempo Comum (Jo 1, 29-34)

Qual a sua missão? O Batista sabia a dele: atrair pessoas para Jesus e não para si! João é a voz no tempo; Cristo é, desde o princípio, a Palavra no eterno. João era a voz que bradava no deserto anunciando o novo. Hoje cada um que crê em Jesus é uma voz! A voz de João dizia que viria. Nossa voz diz que já veio. O Batista soube aceitar o momento de ficar calado! Reconheceu que Alguém maior do que chegado. Ele nos ensina ele havia que devemos absolutizar somente Aquele que é absoluto! Não queira causar impacto ou admiração, mas pela sua vida, mostre que é cristão. Se Deus se fez Cordeiro, porque tanta soberba e presunção? Seja como o Batista: aponte para Jesus! (Autor: Padre Rafael Moreira Campos).

AGENDA PAROQUIAL: Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Presidente Venceslau
- Missas -
Sábado: às 18h - Capela Nossa Senhora Aparecida e às 19h30 - Igreja Matriz;     
Domingo: às 7h - Capela São Judas Tadeu, às 8h30 - Capela Nosso Senhor do Bonfim, às 10h - Igreja Matriz, às 17h - Capela Santa Edwiges e às 19h - Igreja Matriz

MENSAGEM DO PAPA:
No centro do Evangelho de hoje (Jo 1, 29-34) está essa palavra de João Batista: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!» (v. 29). Uma palavra acompanhada pelo olhar e pelo gesto da mão que indicam Ele, Jesus. Imaginemos a cena. Estamos na margem do Rio Jordão. João está a batizar; há muita gente, homens e mulheres de várias idades, que ali chegaram, ao rio, para receber o batismo das mãos daquele homem que a muitos recordava Elias, o grande profeta que nove séculos antes tinha purificado os israelitas da idolatria, reconduzindo-os à verdadeira fé no Deus da aliança, o Deus de Abraão, de Isac e de Jacó. João indica-o ao povo e aos seus discípulos. Porque João tinha um amplo círculo de discípulos, que o escolheram como guia espiritual, e precisamente alguns deles se tornaram os primeiros discípulos de Jesus. Conhecemos bem os seus nomes: Simão, depois chamado Pedro, seu irmão André, Tiago e seu irmão João. Todos pescadores; todos galileus, como Jesus. Esta cena é determinante para a nossa fé; e é crucial também para a missão da Igreja. A Igreja, em todas as épocas, é chamada a fazer aquilo que fez João Batista, indicar Jesus ao povo dizendo: «Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo!». Ele é o único Salvador! Ele é o Senhor, humilde, no meio dos pecadores, mas é Ele, Ele: não é outro, poderoso, que vem; não, não, é Ele! (Fonte: www.vatican.va/content/francesco/pt/angelus/2017)

Padre Rafael Moreira Campos
Adm. Paroquial Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Pres. Venceslau/SP
"Ouse ser o melhor. Ame!"
Instagram @eu_rafaelmoreira
Facebook www.facebook.com/rafaelmoreiracampos
Informações: Cúria Diocesana (18) 3918-5000
 

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