O valor da oração persistente

Diocese Informa

COLUNA - Diocese Informa

Data 16/10/2022
Horário 04:15

A liturgia hodierna nos convida a refletir sobre o valor da oração. Jesus ensina que é preciso orar sempre, com perseverança e confiança filial, sem jamais desistir. A oração é o meio pelo qual nós estabelecemos diálogo com Deus. Vamos rezar, dentro do Ano Jubilar Missionário, em prol dos missionários e missionárias, particularmente os que se encontram enfrentando as mais desafiadoras realidades para anunciar a Boa Nova de Jesus! O Evangelho (Lc 18,1-8) sugere que Deus não está ausente nem fica insensível diante do sofrimento do seu Povo… Os cristãos devem descobrir que Deus os ama e que tem um projeto de salvação para todos os homens; e essa descoberta só se pode fazer através da oração, de um diálogo contínuo e perseverante com Deus. São Lucas toca no tema da oração insistente. Por meio de uma parábola, ensina aos discípulos “a necessidade de rezar sempre e nunca desistir”. Em uma cidade, havia um juiz ateu, desonesto e injusto. Havia ali, também, uma viúva que procurava por justiça. O juiz se recusou por muito tempo a atende-la. Por fim, temendo ser agredido, fez-lhe justiça! Ora, se até um juiz corrupto, diante da insistência, cedeu ao pedido da pobre viúva, não será Deus quem negará sua justiça aos seus eleitos. (Autor: Dom Eurico dos Santos Veloso, Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG). (Fonte: https://www.cnbb.org.br).

 

MINI SERMÃO:

29º Domingo do Tempo Comum (Lc 18,1-8)

 

Um juiz impassível e uma mulher obstinada. Nele a indiferença diante da dor. Nela o empenho ante a injustiça. Ela escolheu perseverar. Ele escolheu negligenciar. A fidelidade dela abriu as portas da justiça! Ore, prossiga, insista, persista, não desista! Com intrepidez na oração, se alcança o inalcançável. Que a nossa prepotência não nos faça desistir de esperar! Afinal, o filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra, semelhante a dessa mulher? (Autor: Padre Rafael Moreira Campos).

AGENDA PAROQUIAL: Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Presidente Venceslau.

- Missas -

Sábado: às 18h - Capela Nossa Senhora Aparecida e às 19h30 - Igreja Matriz;                                           

Domingo: às 7h - Capela São Judas Tadeu, às 8h30 - Capela Nosso Senhor do Bonfim, às 10h - Igreja Matriz, às 17h - Capela Santa Edwiges e às 19h - Igreja Matriz

 

MENSAGEM DO PAPA:

O juiz é uma personalidade poderosa, chamada a emitir sentenças com base na Lei de Moisés. Por isso, a tradição bíblica recomendava que os juízes fossem pessoas tementes a Deus, dignas de fé, imparciais e incorruptíveis (cf. Êx 18, 21). Ao contrário, este juiz «não temia a Deus, nem respeitava pessoa alguma» (v. 2). Era um juiz iníquo, sem escrúpulos, que não tinha em consideração a Lei mas fazia o que queria, segundo o próprio interesse. Uma viúva vai ter com ele para obter justiça. As viúvas, juntamente com os órfãos e com os estrangeiros, eram as categorias mais frágeis da sociedade. Os direitos que lhes eram assegurados pela Lei podiam ser espezinhados com facilidade porque, dado que eram pessoas sós e indefesas, dificilmente podiam fazer-se valer: uma pobre viúva, ali sozinha, ninguém a defendia, podiam ignorá-la, sem lhe fazer justiça. Do mesmo modo também o órfão, o estrangeiro, o migrante: naquela época esta problemática era muito acentuada. Diante da indiferença do juiz, a viúva recorre à sua única arma: continuar insistentemente a importuná-lo, apresentando-lhe o seu pedido de justiça. E é precisamente com esta perseverança que ela alcança a sua finalidade. Com efeito, numa certa altura o juiz atende-a, mas não porque é impelido pela misericórdia, nem porque a consciência lho impõe; ele simplesmente admite: “Dado que esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, senão ela não cessará de me molestar” (v. 5). Desta parábola Jesus haure uma dupla conclusão: se a viúva conseguiu convencer o juiz desonesto com os seus pedidos insistentes, tanto mais Deus, que é Pai bom e justo, “fará justiça aos seus escolhidos, que clamam por Ele dia e noite”; e além disso, não os “fará esperar muito tempo”, mas agirá «imediatamente» (vv. 7-8). Por isso Jesus exorta a rezar “sem se cansar”. Todos nós sentimos momentos de cansaço e de desânimo, sobretudo quando a nossa oração parece ineficaz. Mas Jesus tranquiliza-nos: diversamente do juiz desonesto, Deus atende os seus filhos de modo imediato, embora isto não signifique que o faça segundo os tempos e modos que nós gostaríamos. A oração não é uma varinha mágica! (Fonte: www.vatican.va/content/francesco/pt/audiences/2016).

 

 

Padre Rafael Moreira Campos

Adm. Paroquial Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Pres. Venceslau/SP

"Ouse ser o melhor. Ame!"

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Informações: Cúria Diocesana (18) 3918-5000

 

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