Operação do Gaeco mira em fraudes licitatórias em Mirante do Paranapanema

Caso envolve contratação para serviços na área da saúde desde 2017, envolvendo valores que chegam a R$ 11 milhões

REGIÃO - DA REDAÇÃO

Data 21/05/2021
Horário 17:22
Foto: Cedida
Operação cumpriu mandados de busca e apreensão em Mirante
Operação cumpriu mandados de busca e apreensão em Mirante

Com apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e da Polícia Civil, esta sob a coordenação do delegado Pablo Rodrigo França, da DIG (Divisão de Investigações Gerais de Presidente Prudente), a Procuradoria-Geral de Justiça deflagrou, nesta sexta-feira, operação para cumprimentos de mandados de busca e apreensão em Mirante do Paranapanema. O objetivo é apurar indícios de crimes de fraude à licitação, peculato e corrupção, entre outros. 

As investigações conduzidas pela Competência Originária Criminal tiveram início a partir de outro caso investigado pelo mesmo setor, em 2020, envolvendo a contratação emergencial, pelo município de Mauá (SP), de organização social para a gestão e operacionalização do hospital de campanha construído naquela cidade para tratar casos de Covid-19.

A partir disso, verificou-se que o detentor do domínio e controle da organização social também comandava a empresa contratada pelo município de Mirante do Paranapanema para prestar serviços na área da saúde, desde 2017, envolvendo valores que chegam a R$ 11 milhões.

Nas buscas, houve a apreensão de celulares, computadores, da quantia de R$ 13 mil em dinheiro, além de documentos impressos.

Tomará medidas

Em nota, a Prefeitura de Mirante informou que a operação é decorrente da investigação em face de uma organização social que teve sede no mesmo prédio da empresa que presta serviços de saúde no município. "Isso originou a investigação da empresa em todos os municípios em que presta serviços, inclusive em Mirante. Estamos indignados com a desproporcionalidade e excessos na operação. Estamos contribuindo com as investigações, mas tomaremos as medidas judicialmente cabíveis para apurar possível abuso de autoridade", pontuou.

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