Operação Tríade cumpre mandado de busca e apreensão na Câmara Municipal de Caiabu

Polícia Civil, MPE e TCE-SP investigam denúncia de possíveis irregularidades em aquisições de materiais feitas pelo presidente da Casa de Leis

REGIÃO - MELLINA DOMINATO

Data 26/03/2024
Horário 10:50
Foto: Deinter-8
Ação nesta terça-feira buscou documentos, computadores e celulares para análise de seus conteúdos
Ação nesta terça-feira buscou documentos, computadores e celulares para análise de seus conteúdos

Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta terça-feira, na Câmara Municipal de Caiabu, por policiais civis da Delegacia Seccional de Presidente Prudente e membros do MPE (Ministério Público Estadual) e do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo), durante a Operação Tríade. As medidas cautelares foram concedidas pela Justiça de Regente Feijó após pedido feito pela Promotoria de Justiça da mesma comarca, em investigação a uma denúncia feita por uma vereadora de Caiabu sobre possíveis irregularidades em aquisições de materiais diversos, as quais caracterizariam o cometimento dos crimes de peculato e contratação direta ilegal pelo presidente da Casa de Leis, Rodrigo Souza Lopes (DEM).
O Deinter-8 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior) explica que, além da Câmara, os mandados foram cumpridos uma panificadora e um posto de combustíveis da cidade, “visando a apreensão de documentos diversos, computadores e aparelho celular, para análise dos seus conteúdos”. “Foi instaurado pela Seccional de Prudente um inquérito policial requisitado pelo representante do MPE, da comarca de Regente Feijó. As primeiras diligências realizadas confirmaram a existência dos delitos denunciados, mas necessitavam de uma melhor análise”, esclarece o órgão. “Apesar da existência de ordenamento - Lei 12.527, de 18 de novembro de 2011, o Portal da Transparência do órgão municipal não trazia  informes precisos sobre as reais necessidades das aquisições realizadas, maculando os mecanismos de controle que são exercidos com base nas fiscalizações contábil-financeira e correção pelos próprios parlamentares, bem como, pelo TCE-SP, pelo MPE e pelo Poder Judiciário”, complementa.
Na manhã desta terça-feira, a reportagem buscou contato com a Casa de Leis para questionar sobre as providências tomadas em relação ao caso e também para saber o posicionamento do vereador do Rodrigo sobre tais acusações. No entanto, as ligações não foram atendidas. 

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