Assistir a abertura dos Jogos Olímpicos pela televisão sempre foi uma tradição e algo emocionante para o treinador de handebol prudentino, Péricles Júnior. Em 2016, este momento será ainda mais especial, já que ele participará diretamente do maior evento do esporte mundial, em 5 de agosto. Antes mesmo do início, mais precisamente em 27 de junho, o também atleta da modalidade, representando a capital do oeste paulista, será um dos condutores da Tocha Olímpica em Presidente Prudente.
Péricles é treinador e professor de 400 crianças na escolinha de handebol em Prudente
Como esportista, Péricles conta que sempre sonhou em representar a seleção brasileira em competições, e que poder conduzir a chama olímpica terá um significado muito próximo a isso. "Eu sempre presenciei os jogos. E isso sempre me encantou. Quando surgiu a possibilidade de ser condutor, me candidatei através da promoção da Coca-Cola, e todas as etapas foram ocorrendo: contar a minha história, o que fiz pela sociedade. Até que um dia de manhã recebi a ligação que tinha um pessoal na rua da minha casa para entregar um material", conta.
No entanto, este momento ainda fazia parte da seleção e a notícia veio dias depois por e-mail. "Eles me disseram que eu havia sido contemplado para ser condutor, e que passaria por uma triagem. Fiquei esperando, aí chegou a notícia confirmando que eu estaria entre os 12 mil condutores, e isso foi uma realização, algo sem palavras", comemora.
Apesar da ansiedade, Péricles já sabe o que quer para o grande dia. "Vai ser incrível, acho que vai ser um momento único na minha vida, e vou guardar com carinho, felicidade, e espero poder ter meus familiares, esposa, filhos e meus alunos presentes", completa
A história
O jogador e treinador conta que sempre foi fã de esporte, e aos 10 anos descobriu a paixão pelo handebol. "Comecei na escola e logo já fui participar das escolinhas de handebol em Martinópolis. Com o tempo fui treinando, competindo e representando a cidade. Lá, joguei os Escolares, Jogos da Juventude, Regionais e Copa São Paulo. Aos 17 anos passei em um teste e joguei em 2005, no Corinthians, o Paulista e o Brasileiro. Fui para Cascavel e em 2011 retornei para Prudente, jogando Regionais. E de lá para cá, venho representando a cidade", fala.
Outro trabalho que considera gratificante é o iniciado em 2013, quando passou a integrar a comissão técnica prudentina na modalidade que atende cerca de 400 alunos, entre escolinhas de iniciação, aperfeiçoamento e competição. "Acredito que o que realizamos na prefeitura e o trabalho dentro do Cidadescola foi importante para o handebol, pois é ali que vamos formar os grandes cidadãos para a vida e trazer também para dentro do esporte", finaliza.
