Pets sofrem com soltura de fogos de artifício

Veterinário Emerson Ribas orienta os donos dos bichinhos, de modo que possam ajudá-los nesse período de festas de fim de ano, quando muitos se apavoram com o barulho

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 31/12/2022
Horário 09:33
Foto: Freepik
Cachorrinho se escondendo com medo durante queima de fogos
Cachorrinho se escondendo com medo durante queima de fogos

Embora seja um espetáculo visual, que deixa a todos com os olhos voltados para o céu, os fogos de artifício têm um grande malefício: seu barulho é prejudicial aos animais de estimação, principalmente para os doguinhos. E, além das festas juninas, que tradicionalmente contam que esse atrativo, o último dia do ano é sempre marcado pela soltura de fogos em festas e confraternizações, para celebrar a chegada de um novo ano. 
“Além do barulho, o clarão dos fogos também incomoda muito os pets, porque eles assustam, ficam apavorados. O que a gente sempre recomenda e orienta que as pessoas façam durante a queima de fogos é que coloquem o pet num cômodo da casa, preferencialmente com cortina, que corta a claridade. Já para mascarar o barulho, que coloquem uma música com som alto ou deixem a TV ligada”, orienta o médico veterinário Emerson Luiz Ribas, do Hospital Veterinário São Manoel, em Presidente Prudente
Outra coisa que pode ser feita é colocar chumaço de algodão nos ouvidos dos animaizinhos para abafar os ruídos dos fogos. “Mas é importantíssimo lembrar de tirar esse chumaço de algodão depois da queima de fogos. E se tiver a disponibilidade de a pessoa ficar com o pet, dando suporte e o distraindo até que termine, isso ajuda bastante”, expõe Emerson. 
Ele diz que nessa época ou em dias de jogos de futebol, festas juninas, o que mais atende no hospital são pacientes cardiopatas, cães e gatos. Mas, principalmente os cães, que se assustam, acabam descompensando e fazendo edema agudo de pulmão e chegam na emergência, muitas vezes, vindo a óbito.
“Outra coisa que acontece muito são os cães que convivem com outros no mesmo quintal se atacarem entre si, porque se estressam e podem até mutilarem uns aos outros. Ou ainda, desesperados, se encontrarem o portão aberto, podem sair em disparada para a rua e podem ser atropelados”, salienta o profissional. 

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