O número de beneficiários de planos de assistência médica em Presidente Prudente em maio deste ano – dado mais recente – chegou a 84.171, segundo informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Se comparado com o mesmo período do ano anterior, maio de 2019, este valor representa uma leve queda no número de beneficiários, visto que no ano passado o mês de maio registrou 316 pessoas a mais com a assistência. Segundo a economista Josélia Galiciano Pedro, a estabilidade, de forma geral, nos números, mostra a preocupação em manter o serviço e o cuidado com a saúde, durante a pandemia, por parte daqueles que conseguem incluir a despesa no orçamento mensal.
Sobre a diminuição em 316 beneficiários em um ano, a especialista afirma que é possível atribuir o cancelamento do contrato por diversos fatores, sendo alguns deles mais recentes, como o desemprego e as dificuldades financeiras causadas pela Covid-19. “No entanto, as pessoas que possuem um plano de saúde e mantiveram o serviço já pensam na prevenção, então, é um gasto visto por elas como essencial e que já está incluso nas despesas mensais fixas”, aponta.
A economista deixa um alerta, porém, para as pessoas que não possuem planos de assistência: se endividar neste momento apenas para pagar pelo serviço pode ser um perigo, visto que causaria um descontrole financeiro. “Sabemos que não é a realidade de todo mundo conseguir bancar por um plano. Por isso, é preciso planejamento para que a intenção seja adequada aos padrões de vida”.
Ela ressalta que há opções de planos de assistência que são mais baratos que os convencionais, com preços de exames e consultas mais acessíveis, e que diferem em aspectos de cobertura, mas que vale a pena a busca por eles.
