Foi enterrado ontem, no Cemitério Municipal de Presidente Venceslau, o corpo do soldado PM Paulo Henrique Fagundes dos Reis Bazilio, 34 anos, que foi assassinado na madrugada de domingo, depois de uma abordagem a dois rapazes, por volta das 5h30. O PM pertencia ao efetivo do 42º BPM/I (42º Batalhão de Polícia Militar do Interior), com sede no município.
Marcado por homenagens, o enterro do policial militar foi por volta das 10h e contou com a presença de amigos e familiares. De acordo com a corporação, ele deixou a esposa e dois filhos, um de 2 e outro de 14 anos. Ele atuava há seis anos no órgão.
PM foi homenageado durante enterro em Venceslau, ontem
Paulo Henrique foi atingido por um disparo de arma de fogo, no momento em que realizava abordagem a dois homens, que estavam em uma motocicleta, próximo ao balneário de Rosana (Rua Antonia Carlota de Souza Pachu). O suspeito de ter efetuado o disparo fatal tem 31 anos e continua foragido. Segundo a PM, ele já havia sido condenado anteriormente por homicídio, furto, dano e receptação e estava na companhia de um adolescente, também envolvido em outros atos infracionais.
Em nota de pesar, a Polícia Militar do Estado de São Paulo agradeceu ao trabalho realizado pelo profissional. "Morreu por e pelo povo e doou seu maior bem tentando proteger aqueles que nunca tiveram a possibilidade de agradecer. Mas nós agradecemos: obrigado! Descanse em paz".
Asfixiado na cela
Na noite de domingo, o preso Cristiano Franco Dionísio, cuja idade não foi revelada, foi encontrado morto em sua cela, na Penitenciária Wellington Rodrigues Segura, em Presidente Prudente, onde cumpria pena. O detento havia chegado até a unidade no dia 8 de abril, na companhia de outros cinco presos, que haviam sido transferidos da unidade prisional em Andradina (SP). De acordo com o boletim de ocorrência, como não havia informações sobre problemas de relacionamento entre eles, os seis foram colocados na mesma cela.
Porém, na manhã de domingo, um deles foi encontrado morto, com marcas de asfixia por um torniquete que foi improvisado com uma toalha de banho. Dois sentenciados teriam confessado a autoria do crime, mas todos prestaram depoimento sobre o caso e a perícia foi acionada até o local.
