Em tempos em que a relação entre poder público e sociedade muitas vezes é marcada por críticas e desconfianças, atitudes concretas em favor do bem comum merecem destaque e reconhecimento. A concessão do termo de permissão de uso do antigo prédio do EDR (Escritório de Desenvolvimento Rural) ao HE (Hospital de Esperança), em Presidente Prudente, é um exemplo claro de como decisões responsáveis podem gerar impactos positivos duradouros.
Ao autorizar, por um período de 20 anos, o uso do imóvel localizado na Avenida Coronel Marcondes, em frente ao próprio hospital, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, demonstra sensibilidade social e visão estratégica. Trata-se de um prédio público que, ao invés de permanecer ocioso, passa a cumprir uma função nobre: fortalecer uma instituição que presta atendimento essencial à população.
A iniciativa permitirá que o Hospital de Esperança instale ali sua sede administrativa, liberando espaço físico para a ampliação da estrutura hospitalar e a criação de novos serviços. Na prática, isso significa mais atendimento, mais qualidade e mais esperança para quem depende do sistema de saúde, especialmente em uma região que atende pacientes de diversos municípios.
Quando o poder público compreende as reais necessidades da comunidade e a população, por meio de suas instituições, responde com trabalho sério e compromisso, o resultado é virtuoso. Não se trata apenas de um ato administrativo, mas de uma escolha política acertada, que coloca o interesse coletivo acima de burocracias e entraves.
A união entre Estado e sociedade civil organizada é, de fato, uma maravilha quando guiada pelo propósito do bem comum. Que atitudes como essa deixem de ser exceção e se tornem regra, inspirando novas parcerias e reforçando a certeza de que políticas públicas eficazes nascem do diálogo, da cooperação e da responsabilidade social.
