Polícia Ambiental flagra atividade ilegal de caça em Santo Expedito

Três homens foram surpreendidos durante a abordagem, enquanto realizavam a manutenção de uma plataforma elevada utilizada para caça de animais

REGIÃO - DA REDAÇÃO

Data 22/08/2023
Horário 15:37
Foto: Polícia Ambiental
Polícia descobriu operação clandestina de caça, revelando a presença de estruturas e equipamentos utilizados para prática ilegal
Polícia descobriu operação clandestina de caça, revelando a presença de estruturas e equipamentos utilizados para prática ilegal

Nesta segunda-feira, três indivíduos foram flagrados envolvidos em atividades ilegais de caça às margens do Rio do Peixe, nos arredores de uma fazenda, em Santo Expedito. A ação da Polícia Ambiental resultou na descoberta de uma operação clandestina de caça, revelando a presença de estruturas e equipamentos utilizados para a prática ilegal.

De acordo com a corporação, os caçadores, identificados como três homens com idades de 79, 70 e 47 anos, foram surpreendidos durante a abordagem enquanto realizavam a manutenção de um "jirau", uma plataforma elevada utilizada para caça, e colocavam milhos em espigas na ceva próxima a essa estrutura. A resposta obtida ao serem questionados pelos agentes ambientais revelou que os homens estavam no local com a intenção de caçar, contudo, não possuíam as autorizações legais necessárias para tal atividade.

Em decorrência das diligências realizadas nos arredores do local da abordagem, uma segunda estrutura de "jirau" e sua respectiva ceva foram encontradas, indicando a extensão da operação ilícita. Além disso, 11 armadilhas do tipo laços de cabo de aço também foram descobertas nas proximidades.

No interior do veículo utilizado pelos caçadores, foram encontrados três apitos de caça projetados para imitar sons de animais silvestres, assim como um saco contendo espigas de milho, que provavelmente eram usadas como isca para atrair os animais.

Como consequência das atividades ilegais, foram emitidos três autos de infração ambiental, com multa de R$ 500 para cada indivíduo, totalizando R$ 1,5 mil em multas. 
Os envolvidos foram autuados com base no artigo 25 da Resolução Sima (Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente) n° 05/21, que abrange a prática de caça ilegal. Além das multas, os objetos utilizados na prática ilegal foram apreendidos pelas autoridades e depositados na sede da Polícia Ambiental em Presidente Prudente.

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