Polícia Civil investiga suposta troca de pulseiras de bebês

Imagina conviver com a ideia de que seu filho pode ter sido trocado na maternidade. Esse é o drama de duas mães de Panorama, que são vítimas de um caso investigado pela Polícia Civil

REGIÃO - THIAGO MORELLO

Data 23/08/2017
Horário 12:26

Imagina conviver com a ideia de que seu filho pode ter sido trocado na maternidade. Esse é o drama de duas mães de Panorama, que são vítimas de um caso investigado pela Polícia Civil. Segundo informações do órgão, a mãe e a avó de um bebê que nasceu no sábado, na Santa Casa de Misericórdia do município, procurou o policiamento após constatar supostos erros de informação na pulseira de identificação das crianças, logo após o nascimento. Testes de DNA foram solicitados pela polícia, que apura se houve problemas no registro dos bebês.

A troca das pulseiras foi detectada no domingo, após a mãe e avó de uma das crianças identificarem o fato. Ainda de acordo com a Polícia Civil, no dia seguinte depois do nascimento do garoto, as mulheres, durante o banho do bebê, verificaram que a pulseira de identificação estava com o nome da mãe incorreto e, desta forma, decidiram procurar o policiamento. Às autoridades, a avó argumentou que no dia 19 de agosto, último sábado, além do neto, outro menino havia nascido e que o problema na identificação teria ocorrido.

O hospital foi notificado pela polícia e, diante o caso, solicitou que fossem realizados testes de tipologia sanguínea, bem como exames de DNA com as crianças envolvidas. Além disso, o policiamento declarou que o hospital vai apurar o “equívoco” e a suposta troca. Além disso, a polícia identificou o médico e a equipe responsável pelos nascimentos, a fim de colher declarações como provas para a apuração.

A investigação, conforme a Polícia Civil, além de tentar entender a troca das pulseiras e os problemas com a identificação, também apura se houve substituição na entrega dos bebês para cada mãe. Caso seja comprovado, este tipo de crime pode condenar os envolvidos entre seis meses e dois anos de prisão. O delegado Eliandro Renato dos Santos está à frente do caso.

A reportagem entrou em contato com o hospital para se posicionar sobre o ocorrido, no entanto, a unidade de saúde não quis se pronunciar.

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