Polícia investiga comércio de drogas em Pirapozinho

Operação deflagrada ontem prendeu 2 pessoas apontadas como responsáveis pela revenda de entorpecentes

REGIÃO - ROBERTO KAWASAKI

Data 24/06/2020
Horário 05:55
Polícia Civil: Grupo utilizava imóveis rurais para armazenamento de drogas
Polícia Civil: Grupo utilizava imóveis rurais para armazenamento de drogas

A Delegacia de Polícia Civil de Pirapozinho investiga uma estrutura de tráfico de drogas que envolve o financiamento e revenda de entorpecentes no município. No começo da manhã de ontem, durante a operação denominada “Harab”, os policiais cumpriram seis mandados de busca e apreensão, que resultaram em prisões.

O delegado Rafael Guerreiro Galvão, que preside a investigação, conta que há aproximadamente quatro meses a Polícia Civil fez um flagrante de tráfico no município e, através das análises de aparelhos celulares, chegou a uma série de pessoas responsáveis pelo financiamento e revenda de drogas para a célula criminosa, alvo da operação.

Segundo Galvão, foram identificados outros integrantes que, associados, promoviam a guarda do entorpecente em imóveis rurais próprios. Para dificultar a atuação das polícias, o grupo tinha como estratégia alternar os locais utilizados como esconderijos.

 

APREENSÃO DE

DROGA E PRISÕES

A partir da representação da Polícia Civil, junto à Promotoria de Justiça, o Judiciário de Pirapozinho expediu seis mandados de busca e apreensão, e três mandados de prisões temporárias. Durante as buscas, os policiais apreenderam 570 gramas de maconha e aparelhos celulares que serão periciados para posterior andamento da investigação.

Até o fechamento desta edição, dois rapazes haviam sido presos, um por mandado e outro em flagrante com droga. Os indivíduos, de 23 e 24 anos, não possuem antecedentes criminais, mas são apontados como os responsáveis pela revenda dos entorpecentes. De acordo com o delegado, ambos assumiram a propriedade da droga. Outras duas pessoas estão foragidas, porém, a polícia representará pela prisão preventiva dos acusados.

 

SAIBA MAIS 

O nome “Harab” tem origem árabe e significa “fuga”, pois, durante os trabalhos, identificou-se que um dos envolvidos é de etnia árabe e já havia se evadido de abordagens policiais.

 

 

 

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