Polícia investiga morte de empresário prudentino

Apesar de o crime, aparentemente, não ter sido testemunhado, informações extraoficiais passada spela Polícia Militar dão conta de que o autor dos disparos teria chegado ao local de bicicleta e fugido em seguida a bordo de uma motocicleta.

REGIÃO - Elaine Soares

Data 21/02/2015
Horário 09:42
 

 

Paulo Policarpo Ignácio, 60, foi enterrado ontem, no Cemitério Municipal Campal de Presidente Prudente. O empresário foi baleado no final da tarde de quinta-feira, quando deixava o Hospital Estadual de Mirandópolis, onde prestava serviços. Ele já havia sido vítima de uma tentativa de homicídio em novembro do ano passado, quando um motociclista disparou cinco tiros contra o veículo em que ele estava. Devido à peculiaridade do caso, o assassinato de Ignácio será investigado pelo Setor de Inteligência da Polícia Civil.

Na quinta-feira, a situação foi semelhante à noticiada por O Imparcial em 2014. O empresário também encontrava-se dentro de seu veículo e foi surpreendido com os disparos. De acordo com a Polícia Civil de Mirandópolis, desta vez também foram efetuados cinco disparou, porém, dois atingiram a vítima.

Apesar de o crime, aparentemente, não ter sido testemunhado, informações extraoficiais passada spela Polícia Militar dão conta de que o autor dos disparos teria chegado ao local de bicicleta e fugido em seguida a bordo de uma motocicleta.

O crime será investigado pela Polícia Civil de Mirandópolis, porém, a Civil de Prudente prossegue apurando a tentativa de homicídio sofrida por ele no ano passado, por se tratarem de fatos criminosos distintos.

O corpo do empresário do ramo de terceirização de serviços foi velado ontem na Igreja Presbiteriana do Brasil. Ele deixa duas filhas e três netos, além da viúva Edna da Rocha Ignácio, 59.

 

Retrospecto


Conforme publicado neste diário, Paulo Ignácio caiu em uma emboscada ao passar com o seu Chevrolet/Montana em um cruzamento na Vila Boa Vista. Na ocasião, a Polícia Militar o encontrou agonizando do lado de fora do veículo e ele teve que ser socorrido ao HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo. Posteriormente, ele disse aos policiais que acreditava ter sido confundido com outra pessoa, já que "não tinha problemas com ninguém".

 
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