A fim de garantir a segurança dos cidadãos que utilizam os seus serviços, bem como de seus colaboradores em geral, o Poupatempo promoveu, na tarde de ontem, um simulado de abandono de área em sua unidade em Presidente Prudente. Por volta das 15h30, uma fumaça acionou o alarme de incêndio e todas as pessoas presentes no local deixaram o prédio sob orientação de brigadistas e representantes da Cipa (Comissão Interna de Prevenção a Acidentes). A ação teve participação da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

"O nosso objetivo é treinar os funcionários para situações de emergência. A ação também faz parte do treinamento dos brigadistas e é uma oportunidade de colocar em prática o que eles aprendem na teoria", diz a administradora do Poupatempo, Franciany Galvão Bueno Costa. Explica que, durante o procedimento, os atendimentos na unidade são suspensos, mas retomados em poucos minutos.

Movimentação tomou conta de unidade na tarde de ontem

O técnico em segurança do trabalho da unidade, Nilson Flausino Dias, frisa que é importante preparar os trabalhadores para agir em caso de uma situação real. "Se acontecer alguma coisa, cada um já saberá sua função e como agir. Isso é importante para o socorro às vítimas, para conter o fogo, ou outros tipos de problemas que possam vir a ocorrer", descreve. Lembra que o simulado de abandono de área nos postos Poupatempo é feito duas vezes por ano e é determinado pelo Decreto Estadual 56.819, que define a obrigatoriedade da ação em situações de emergência em edificações e áreas de risco.

 

No susto

Mesmo assustadas com o alarme e a movimentação que tomou conta do Poupatempo na tarde de ontem, a veterinária Gabriele Telles, 21 anos, e a estudante de Fisioterapia, Amanda Lie Yamamoto Kobayashi, 21 anos, disseram achar importante tal tipo de procedimento. "No começo não entendemos o que estava acontecendo, mas seguimos as orientações dos funcionários", comenta Gabriele. "Ficamos assustadas no início, mas achamos importante essa preparação", pontua Amanda.

O motorista Edson Alves de Oliveira, 53 anos, que foi ao local agendar a transferência de seu veículo, relata que estranhou a movimentação, mas logo entendeu o que ocorria. "É importante esse treinamento, pois se algo chegar a acontecer, todos estarão preparados para agir", avalia.