PP assume ressarcimento por desapropriação

Impasse ocorre nas obras dos viadutos que são construídos na rodovia Júlio Budiski (SP-501)

 


As obras dos viadutos que são construídos na rodovia Júlio Budiski (SP-501), no km 5, e na avenida Comendador Alberto Bonfiglioli, km 6,3, em Presidente Prudente, enfrentam um impasse que pode acarretar em atraso no seu cronograma de execução, conforme Augusto Ribeiro, diretor-proprietário da Prudenstaca Sociedade de Engenharia e Construções Ltda, empresa responsável pelos serviços. A razão seria a falta de ressarcimento de áreas desapropriadas às margens da rodovia, o que impede que a construtora atue no espaço. De acordo com o secretário municipal de Comunicação, Marcos Tadeu Cavalcante Pereira, o pagamento da indenização ocorrerá "nos próximos dias".

Jornal O Imparcial Obras necessitam de desapropriação de áreas para entrega no prazo, informa Prudenstaca

Segundo o titular da Secom, o município havia assumido o compromisso da indenização, mas após desembolsar cerca de R$ 600 mil por encargos gerados pela obra de uma escola estadual do jardim Santa Mônica, o Estado se responsabilizou pelo pagamento. No entanto, o secretário afirma que um novo acordo foi firmado entre a Prefeitura de Prudente e o governo estadual, no qual será cedido R$ 1,5 milhão para obras de recapeamento asfáltico e, em contrapartida, Prudente pagará a indenização. "A confirmação dessa cessão deve ocorrer na próxima terça-feira e, então, o município fará sua parte", esclarece.

De acordo com o DER (Departamento de Estradas e Rodagem), as obras são realizadas desde novembro de 2013. O valor das intervenções é de R$ 11,9 milhões e o prazo de entrega é janeiro de 2015.

Ribeiro conta que um possível prejuízo na continuidade dos trabalhos decorre das dificuldades no cumprimento do ato de desapropriação pelo município - que deverá indenizar proprietários lindeiros de duas áreas situadas no km 5 no valor de R$ 392 mil, determinado pela Justiça. "Continuamos trabalhando na faixa do DER, mas não podemos adentrar áreas particulares. Para dar continuidade às obras do viaduto do km 6, precisamos da liberação das áreas do km 5. No entanto, a obra continua em plena atividade", salienta.


Interferências


Ribeiro afirma que, acionadas pelo DER, as empresas Vivo, Caiuá Distribuição de Energia S/A e Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), que possuíam passagem de cabos, pela ponte do km 6, interferências que vinham impedindo o andamento das obras, já atenderam a solicitação.

Sobre as interferências que envolvem a Sabesp – água e esgoto, Caiuá – iluminação, Vivo – telefonia, o DER informou que os cabos de fibra ótica já estão equacionados e em andamento. "Cabe ressaltar que para as obras no km 5 há necessidade de desapropriações de áreas para alças do viaduto do lado direito. O DER aguarda providências da Prefeitura de Presidente Prudente" ressalta o órgão.
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