A Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seplan) recebeu esta semana o requerimento aprovado na sessão de segunda-feira da Câmara de Presidente Prudente, que propõe a implantação de bebedouros na extensão do calçadão da Rua Tenente Nicolau Maffei, no centro da cidade. O pedido é assinado pela vereadora Elza Alves Pereira e Pereira, Elza do Gás (PTB).
Calçadão da Rua Tenente Nicolau Maffei e Praça Nove de Julho não dispõem de bebedouros
Contudo, o chefe da Seplan, Laércio Batista de Alcântara, vê dificuldades em acatar a sugestão. Segundo ele, será preciso "pensar em uma tecnologia" que viabilize fornecer água gelada em pleno calçadão, como requer a vereadora. Além disso, o secretário acredita que a implantação de mais de um bebedouro poderia comprometer a circulação de pedestres e ser mal recebido por comerciantes. "O projeto tem boas intenções, mas vamos ter que analisar bem se há essa viabilidade, em conjunto com a Secretaria de Obras ".
Alcântara também se mostra preocupado com uma eventual depredação e má utilização dos equipamentos. Cita como exemplo o extinto bebedouro da Praça Nove de Julho, ao lado do posto da Polícia Militar. Segundo ele, não era raro ver pessoas utilizando as torneiras com outras finalidades. "Até pipoqueiros usavam o bebedouro para lavar as panelas", diz. Embora esteja ciente da aprovação do requerimento, o chefe da Seplan destaca que o Parque do Povo é prioridade quanto à construção de bebedouros. O principal cartão-postal de Prudente passará por reformas, nas quais serão investidos R$ 3 milhões.
A vereadora comemora a aprovação da Câmara e do Executivo. Ressalta que requereu o serviço por conta do verão, que "conforme está sendo noticiado, será um dos mais quentes". "Como no local passa muita gente que nem sempre tem condições de comprar um copo ou uma garrafa de água sempre que der sede, os bebedouros ajudarão bastante".
Para quem cruza o calçadão diariamente, o pedido da vereadora é bem-vindo, desde que o bebedouro receba fiscalização constante. "Não adianta construir hoje e deixar ao Deus dará, porque amanhã mesmo já está quebrado", declara o aposentado Jorge Abraão, 76 anos. O também aposentado Luiz Romão, 78 anos, espera que o serviço seja executado o quanto antes. "Está precisando. Não dá para entender uma área desse tamanho sem bebedouro", declara.
