A prefeitura começou ontem, e deve encerrar hoje, as obras para a liberação e reestruturação do piso tátil da calçada recentemente refeita em frente à FCT/Unesp (Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista), campus de Presidente Prudente, na Rua Roberto Simonsen.

No local, desde o início deste mês existiam estruturas sobre o piso para a colocação dos novos pontos de ônibus, como parte do processo de remodelação das coberturas. O ponto foi colocado justamente sobre o piso tátil, dificultando o trajeto das pessoas com deficiência visual que utilizam o dispositivo. No local também não havia qualquer sinalização ou isolamento para impedir que os usuários do piso colidissem com a estrutura.

Conforme o titular da Sosp (Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos), Rodnei Rena Rodrigues, os reparos para a reconstrução da área iniciaram ontem e a previsão é de que sejam concluídas ainda hoje. De acordo com o secretário, engenheiros e funcionários responsáveis estiveram no local, na manhã de ontem, e dariam continuidade aos serviços durante toda à tarde.

Quanto à demora, uma vez que o problema foi diagnosticado no início do mês, Rodrigues esclarece que o tempo está relacionado ao não cumprimento da demanda pelo Consórcio Prudente. Afirmou que uma "notificação verbal" foi feita para a empresa responsável, porém não soube explicar o motivo do atraso, "tendo em vista que a responsabilidade da reforma era da empresa contratada".

O engenheiro responsável pela obra, que não quis ser identificado, foi contatado pela reportagem no período da manhã e informou que a equipe já estava no local, porém, indicou que as informações deveriam ser solicitadas à Sosp.

 

Acessibilidade

Como informado em O Imparcial, o Condef (Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência) de Prudente quer realizar uma audiência pública para discutir sobre os canais de acessibilidade do município, com o intuito de destacar algumas situações que impeçam ou dificultam a passagem das pessoas com deficiência nas localidades pública.

A Secom (Secretaria Municipal de Comunicação) pontua que existe um projeto que aborda este assunto, onde o Executivo faria toda reestruturação do calçamento. A pasta ressalta que a obra custaria cerca de R$ 3 milhões, provenientes de recursos do Estado, União e uma parte do município. A secretaria informa ainda que  o projeto já foi pré-aprovado pelos governos, porém, segue sem andamentos devido ao momento de crise pelo qual o país passa. Já para a execução dos trabalhos, se de fato ocorrer a obra, a prefeitura contará com o apoio da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), pois a empresa também trocará o encanamento da área.