Preferência nacional

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista que não cobra taxa de leitura

CRÔNICA - Sandro Villar

Data 19/12/2021
Horário 05:30

O Astrogildo, que não era nenhum astro, tinha fama de mulherengo e, prova disso, é que até há algum tempo atrás, quando havia uma certa democracia no Brasil, ele tinha três namoradas.
E não é que ele decidiu juntar os trapos com uma delas. Dúvida cruel: com qual delas deveria se casar? Qual seria a escolhida para ser sua esposa?  
Pensou mais do que cientista maluco ou mais do que o ministro da Economia, quando faz maldades contra o povo por meio de medidas que aumentam a inflação, ou carestia, como diziam os antigos.
Cheio de dúvidas, Astrogildo resolveu fazer um teste para saber qual delas estava mais apta para ser sua mulher. Ele sacou R$ 15 mil do banco e deu R$ 5 mil para cada uma. E recomendou: "Gastem com o que quiserem".
A primeira mulher foi a um shopping center e comprou joias e roupas. Depois, ela deu "um tapa" no visual, ou seja, foi tentar ser mais bonita num salão de beleza. Em seguida, justificou: "Gastei todo o seu dinheiro com compras e para ficar mais bonita para você, para lhe agradar", disse a mulher para o Astrô, como o sujeito era conhecido. "Tudo isso porque te amo", arrematou a pretendente.
E o que fez a segunda mulher, cronista cara-pálida? Ah, meus irmãos e minhas irmãs: ela também foi ao mesmo shopping e meteu (epa!) a  mão no bolso. 
Madame comprou uma tevê plana, CD player e até material esportivo, como tacos de golfe e tênis. Ao encontrar Astrô, a senhorinha explicou: "Gastei todo o seu dinheiro para te deixar feliz, tudo isso porque amo você".
Por fim, a terceira pretendente ao "cargo" de esposa. Ela aplicou o dinheiro em ações. Em três dias duplicou o investimento. A mulher devolveu os R$ 5 mil a Astrogildo. "Apliquei o seu dinheiro e ganhei o meu. Agora, posso fazer o quiser com o meu dinheiro", explicou, emendando a frase padrão das outras duas: "Tudo isso porque eu te amo".
Astrogildo endoidou de vez. Isso porque pensou, pensou e continuou pensando, coisa de doido. Ele ficou quase um mês pensando. Sempre pensando. Por fim, o conquistador tomou uma decisão. Ele escolheu a mulher que tinha - Oh, céus, como direi?- enfim, optou pela madame que tinha as maiores nádegas. 
Claro que ele não disse nádegas, mas ficou provado que o homem brasileiro é chegado na mulherada que tem, digamos, uma grande "poupança" atrás e, talvez, no banco. Questão de preferência nacional, como demonstrou uma pesquisa.    

DROPS

Usava máscara contra a Covid até nos braços. É que ele também falava pelos cotovelos.

Casamento: o que Deus uniu a síndrome das pernas inquietas não separe.

O mar não está pra peixe. O Rio Madeira também não.

Ter ou não ter, eis a questão.
(desculpe, Shakespeare)

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