Primeira usina solar fotovoltaica da Cocal entra em operação em outubro em Pirapozinho

Unidade terá capacidade de produção média de 3,5 mil MWh por ano, geração suficiente para atender cerca de 1 mil consumidores de pequeno e médio porte

REGIÃO - DA REDAÇÃO

Data 15/09/2023
Horário 15:02
Foto: Cocal
Obras começaram em julho deste ano e investimento é de R$ 10 milhões
Obras começaram em julho deste ano e investimento é de R$ 10 milhões

A Cocal inicia em outubro as operações da primeira usina solar fotovoltaica do grupo, que ficará em Pirapozinho, com capacidade de produção média de 3,5 mil MWh por ano, geração suficiente para atender cerca de 1 mil consumidores de pequeno e médio porte.

Segundo a empresa, a Cocal já conta com a produção de energia elétrica a partir de dois processos – da queima de biomassa da cana-de-açúcar e do biogás em motogeradores – e, a partir do mês que vem, entra em atividade a terceira via: uma usina solar fotovoltaica com produção 100% destinada para venda aos clientes da região.

“Nossa jornada começou na década de 80 com a produção do etanol e do açúcar, que continuam sendo o carro-chefe da empresa. Nos últimos anos, começamos um grande investimento no biometano e agora vamos explorar a energia solar. O objetivo é crescer cada vez mais nesse ecossistema, oferecendo todo o potencial dos produtos verdes aos clientes e contribuindo para a descarbonização da matriz energética brasileira”, afirma o diretor comercial e de novos produtos da Cocal, André Gustavo Silva.

Essa será a primeira usina de energia solar da empresa. As obras começaram em julho deste ano e o investimento é de R$ 10 milhões. O modelo de gestão escolhido para a nova usina será o de GD (geração distribuída), com a criação de um consórcio, uma opção para pequenos e médios estabelecimentos comerciais que buscam reduzir impactos ambientais e, ao mesmo tempo, custos devido à proximidade entre produtor e cliente final.

A nova usina solar está localizada em um distrito industrial que contará com a energia elétrica renovável e já possui acesso ao gasoduto exclusivo de biometano da Cocal. Ou seja: energia e combustível verdes para os empreendedores da região. De acordo com André, a usina solar será conectada diretamente à rede de distribuição elétrica local (que atende os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul).

“O foco inicial são os pequenos e médios empresários locais. Por exemplo, padarias, mercados e açougues, além de residências. Vamos evitar as perdas de eficiência decorrentes de longos transportes que, lá na frente, seriam adicionadas na tarifa final. Estamos falando de vantagem ambiental e financeira”, reforça o diretor.

Para o próximo ano, a Cocal já estuda a construção de duas novas usinas solares fotovoltaicas na região do oeste paulista. 

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