Projeto Cristolândia faz parceria com a Unoeste

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 27/12/2016
Horário 09:01
 

O projeto Cristolândia da Igreja Batista desenvolvido em Álvares Machado – fruto de uma iniciativa que surgiu na Cracolândia em São Paulo – acaba de receber a parceria do Prouad (Programa Universitário de Assistência ao Dependente Químico), instituído em caráter multidisciplinar junto à Pró-reitoria Acadêmica e cadastrado na Proext (Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária) da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista).

Jornal O Imparcial Primeira ação da parceria reuniu representantes do projeto e Unoeste

A primeira ação do programa ocorreu há duas semanas, com encontro entre as partes envolvidas, objetivando a elaboração de diagnóstico, a partir do qual serão desenvolvidas várias atividades, além das que a universidade já tem realizado no projeto vinculado ao Centro de Formação de Vida Cristã. As ações extensivas filantrópicas do Prouad envolvem professores e alunos nas áreas de ciências da saúde, sociais aplicadas, agrárias e humanas, em caráter multidisciplinar, voltadas às políticas públicas de direitos humanos e justiça, educação e saúde.

A supervisão e coordenação ficam por conta da professora Rita de Cássia Bomfim Leitão Higa, a qual apontou que a intenção é proporcionar um suporte com ações integradas, através de projetos de extensão que serão vinculados ao programa. Dependentes químicos em situação de rua, ao serem inseridos no Projeto Cristolândia, recebem tratamento integral: físico, emocional, espiritual e laboral. Atualmente, são atendidos 26 alunos. Durante o primeiro ano do projeto na região de Prudente, três alunos concluíram o ensino médio; cinco estão reinseridos na sociedade, mas continuam sendo acompanhados; e um que vai para o trabalho todos os dias e retorna para dormir na entidade.

No fim do ano passado, ocorreu a descoberta de que muitos deles nunca tiveram ceias de Natal e ano-novo. "Alguns choraram diante da mesa repleta de alimentos", comenta o pastor André Kallil, que acompanha do projeto. Para este fim de ano, cerca de 50% dos alunos foram preparados para passar as festas com suas famílias. Alguns deles não tinham convívio familiar há muitos anos. As famílias também foram orientadas para recebê-los.

Para Kalil, o resgate de cada pessoa é sempre uma vitória, considerando que a recuperação influencia também a família. Quanto à ajuda para manutenção do projeto, ele enfatiza que são aceitos auxílios de todos os lados, independentemente de doutrina religiosa.

 
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