Prudente, cem; prudentinos, sem fim

OPINIÃO - Luiz Kazuo Komoda

Data 28/09/2017
Horário 11:40

Se você viveu 60 ou mais anos nesta cidade centenária (completados no dia 14 de setembro de 2017), então presenciou algumas mudanças marcantes: no centro de Presidente Prudente não existia calçadão, mas sim as duas praças: a central Nove de Julho e a Praça Monsenhor Sarrion que circunda a Catedral de São Sebastião (eu gostava de ouvir a bandinha que tocava no coreto, hoje extinto). Quatro eram os cinemas, todos no centro: Presidente, o maior, em frente ao atual Aruá Hotel; João Gomes, na Praça Nove de Julho; Fênix, que exibia filmes de arte nas sextas-feiras; e Ouro Branco, por um período exibiu filmes japoneses.

O futebol contava com dois times hoje extintos, a Prudentina (cujo clube hoje é a APEA) e o Corinthians – o então estádio hoje dá lugar ao Prudente Parque Shopping (que derivou do Shopping Americanas, o primeiro na cidade, seguido pelo Prudenshopping).

Minha infância passei na Rua Djalma Dutra, sem asfalto, onde se localizava um fundo de vale que tornou-se o PUM (Parque de Uso Múltiplo) para atividades esportivas – e o Mercado Modelo Municipal – este antes estava onde hoje é o Terminal Rodoviário - que antigamente abrigava a antiga Rodoviária.  

O primeiro supermercado da cidade (com sistema de self-service) chamava-se Avenida (não é o atual) e ficava na Avenida Washington Luiz, próximo ao atual edifício Nil (este tem o formato redondo cilíndrico).

Não havia o abençoado espaço verde chamado Parque do Povo, no perímetro urbano, nem a Cidade da Criança fora da cidade (seu parque aquático tem até piscina de ondas)! Hoje, Presidente Prudente é cidade muito boa para se viver, ouço elogios dos que a comparam com outras cidades.

Este espaço não permite falar de todas as maravilhas deste importante centro do oeste paulista. Imagine então como será morar na Nova Terra pós volta de Jesus! Sem problemas de trânsito, violência, diferenças econômicas, limitações físicas, perigos, doenças, medos, mortes. Este será um tipo de “presente” ou compensação por todo o sofrimento passado pelos humanos: “Em lugar da vossa vergonha tereis dupla honra; e em lugar da afronta exultareis na vossa parte; por isso na sua terra possuirão o dobro, e terão perpétua alegria”. Isaías 61:7.

Daí em diante, com eterno corpo jovem perfeito, trafegaremos pelo universo infinito. Você e eu seremos testemunhas (a nova profissão de todos humanos remidos por Cristo) de Jesus: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”. Atos 1:8 (entenda-se “confins do universo”), uma condição natural dos que chegarem lá. Pois foram amigos de Jesus como os doze discípulos: “Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer”. João 15:15). Parabéns, Presidente Prudente, e parabéns prudentinos - e outros cidadãos – futuros eternos felizes príncipes do Rei dos reis Jesus Cristo.

Está escrito na Bíblia Sagrada. 

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