Prudente soma 44 sorveterias e oito fábricas ativas neste setor, aponta Sedepp

Segmento em expansão ganha força a partir de setembro, quando temperaturas começam a subir no oeste paulista

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 25/09/2025
Horário 17:50
Foto: Arquivo/Secom
Sedepp aponta que setor movimenta economia da cidade
Sedepp aponta que setor movimenta economia da cidade

Presidente Prudente conta com 44 sorveterias e oito fábricas ativas, aponta a Sedepp (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico). Na terça-feira, foi lembrado o Dia Nacional do Sorvete, instituído em 2002 pela ABIS (Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes) como uma forma de movimentar o setor.

“Prudente é naturalmente quente e todo segmento que ajuda a aliviar esse calor encontra espaço para crescer. O setor de sorvetes mostra como nossa cidade tem criatividade e capacidade empreendedora, oferecendo muito mais que um produto: entregando confiança e gerando oportunidades”, afirma o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Tiago Oliveira.

Entre os exemplos desse dinamismo, está a Sorveteria Gygabon, aberta em 2010. Além da diversidade de sabores, a marca conquistou o público com os picolés recheados e uma linha especial de taças e milk shakes. “Apostamos no self-service, em um ambiente aconchegante e familiar, para oferecer ao nosso cliente uma experiência ainda melhor. No verão, chegamos a contratar até 10 colaboradores para atender as três lojas da cidade”, afirma o gerente Fagner Gallo.

Outra história de sucesso é a da Uepa Sorvetes, que nasceu oficialmente em 2002, mas tem suas raízes ainda no fim da década de 1990. “Adquirimos uma sorveteria tradicional da Cohab em 1998, começamos a fabricar nossos produtos em 1999 e, em 2002, surgiu a marca Uepa. Hoje, cerca de 75% das nossas vendas acontecem justamente entre setembro e março. O clima ajuda e o prudentino adora um sorvete”, destaca o proprietário, Paulo Sérgio Betinardi.

Ele lembra que o setor também tem acompanhado as mudanças do mercado e do consumidor. “Há 20 anos, o consumo no Brasil era de apenas dois litros per capita ao ano. Hoje já chegamos a seis litros, com mais variedade, qualidade e sabores inovadores. Além disso, os aplicativos de entrega também impulsionaram o consumo”, explica o proprietário da fábrica.

De acordo com a ABIS, a data surgiu para dar visibilidade ao produto no período de aumento das temperaturas. Hoje, o setor movimenta cerca de R$ 13 bilhões por ano no Brasil, sendo 10 mil empresas ligadas ao setor, responsáveis por gerar aproximadamente 100 mil empregos diretos e outros 200 mil indiretos.

“Esse crescimento também se reflete em Prudente. A cada esquina vemos uma sorveteria, temos um número considerável de fábricas, além do tradicional carrinho de picolé, todos movimentando empregos, renda e mostrando a força do nosso comércio”, pontua o titular da Sedepp, Tiago Oliveira.

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