Prudentina, coautora de manual, organiza o  Congresso Latino-Americano de Transplante 

SINOMAR CALMONA

Enfermeira Juliana Marquezi Pereira, líder de equipe no Hospital das Clínicas de SP, representa o Brasil no Stalyc 2025 e apresentará palestra sobre transplantes

COLUNA - Sinomar

Data 01/05/2025
Horário 04:45
Juliana Marquezi Pereira, entre suas colegas Betânia Rocha e Patrícia Momoyo
Juliana Marquezi Pereira, entre suas colegas Betânia Rocha e Patrícia Momoyo

Uma profissional de Presidente Prudente ganha destaque no cenário internacional da medicina de transplantes. A enfermeira, Juliana Marquezi Pereira, é a única representante do Brasil na organização do XXVI Congresso Latino Americano Y Del Caribe de Transplante Stalyc e V Congresso Paraguayo de Transplante SPT. O evento, que reunirá especialistas de toda a América Latina e Caribe, será realizado de 1º a 3 de outubro, em Assunção, capital do Paraguai. Juliana, que atualmente lidera a equipe do setor de transplantes do Hospital das Clínicas em São Paulo, será uma das palestrantes do congresso. Sua expertise e experiência na área a credenciaram para compartilhar seu conhecimento com os participantes do Stalyc 2025. O reconhecimento de Juliana no cenário de transplantes não é recente. Em setembro do ano passado, ao lado de suas colegas, a enfermeira de Pesquisa da Gastroclínica, Patrícia Momoyo, e a hepatologista e gestora de Transplantes do Hospital Sírio Libanês, Dra. Betânia Rocha, lançou o "Manual do Transplante Hepático". Esta importante publicação se tornou um guia de referência para todos os hospitais do Brasil que realizam esse tipo de procedimento. Juliana contribuiu significativamente para a obra, sendo autora de três capítulos do manual.

BOM DIA 
"Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar". (Abraham Lincoln)

O RISCO
O apagão que atingiu Portugal e Espanha nesta semana escancarou um risco silencioso que ronda as grandes cidades modernas: a dependência quase total da tecnologia. Foram cerca de dez horas sem energia elétrica em Lisboa — e bastou isso para que o cotidiano de milhares de pessoas colapsasse. Transporte público paralisado, comércios fechados, comunicações comprometidas, pessoas presas em elevadores, longas caminhadas sob o calor e hospitais operando com geradores de emergência. O episódio serve de sinal amarelo para o resto do mundo: não estamos preparados para viver off-line. A digitalização de serviços, meios de pagamento, mobilidade e até do acesso à água e alimentos nos tornou vulneráveis. Um simples blecaute é capaz de nos isolar, desorganizar e, em casos extremos, comprometer vidas.

KITS DE SOBREVIVÊNCIA
Ironia ou não, semanas antes do apagão, a própria Comissão Europeia havia emitido um alerta pedindo que cidadãos mantivessem kits de sobrevivência para ao menos 72 horas em caso de emergências — incluindo lanternas, pilhas, rádios analógicos e água potável. Itens que pareceriam obsoletos em tempos de Wi-Fi e QR code, mas que se tornaram essenciais quando tudo falhou.

GARANTIAS ANALÓGICAS
O que aconteceu na Península Ibérica não é apenas uma falha de infraestrutura. É um convite à reflexão: até onde podemos confiar em um mundo totalmente digital sem garantias analógicas de sobrevivência? A modernidade não pode prescindir da resiliência. Talvez seja hora de reaprender o básico — antes que a próxima falha nos pegue desprevenidos.

NIKKEI FEST
Festa japonesa que começa amanhã, às 18h, no clube de campo da Acae (Associação Cultural, Agrícola e Esportiva de Presidente Prudente), terá além do festival de comida japonesa as tradicionais exposições de ikebana, bonsai, orquídeas, workshops de mangá, origami, kirigami e furoshiki, apresentações de dança, taiko, karaokê, Concurso Garota e Garotinha Nikkei. A sétima edição terá três dias intensa programação, até domingo. A entrada é gratuita e o estacionamento R$ 10 por veículo. Prestigiem!

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