Qual sua fragilidade para a Covid-19? Fortaleça-a!

Jair Rodrigues Garcia Júnior

Começamos a viver a flexibilização do isolamento social, porém mantendo restrições e cuidados de higiene. Uma condição que deve perdurar durante alguns meses. É fato que o coronavírus continuará circulando, infectando pessoas, causando internações e uma proporção de agravamentos.

IMUNIDADE DE GRUPO
A imunidade de grupo (aproximadamente 70% das pessoas imunizadas) será a proteção para volta à normalidade, porém demorará tanto tempo quanto estiver disponível uma vacina eficiente. A contagem de infectados (e imunizados) no Brasil corresponde a 0,31% da população, portanto, bem distante dos 70%. Obvio que essa proporção pode ser três a cinco vezes maior contando os infectados que não apresentaram agravamento, não foram testados ou notificados. 

RISCO
A taxa de letalidade do coronavírus no Brasil está sendo de 1 morte a cada 19 infectados. Como vem sendo divulgado, todos estão sujeitos à infecção, porém parte da população está mais sujeita ao agravamento, dependência de internação e cuidados na UTI. Salvo exceções, o agravamento acontece em pessoas que convivem com outros problemas crônicos de saúde.

FRAGILIDADES
Infelizmente as doenças crônicas que agravam a COVID-19 são negligenciadas pela maioria da população, que mesmo sabendo como prevenir ou impedir o desenvolvimento, não tomam as devidas providências. Felizmente, parte da população pode interpor atitudes no dia a dia, cujos efeitos serão significativos na diminuição ou eliminação dessas doenças.

A ORIGEM
O que têm em comum a hipertensão arterial, o diabetes e as doenças do coração? Essas e outras doenças são causadas, em boa proporção pelo sobrepeso e obesidade (claro que há também outras causas). Outra semelhança é que provocam o agravamento da COVID-19 e acabam sendo corresponsáveis pela necessidade de UTI e morte dos infectados.

OBESIDADE
Sim, a obesidade é uma fragilidade. Ela causa dificuldade na movimentação do diafragma e na respiração, também diminui a eficiência do sistema imune no combate à infecção viral, aumenta o grau da inflamação sistêmica crônica, agrava o diabetes e as doenças cardiovasculares. Enfim, a obesidade é uma desorganização metabólica e funcional que permite ao coronavírus se alojar, se multiplicar, matar as células hospedeiras e provocar intensa inflamação nos pulmões e coração.   Vencer a obesidade significa diminuir uma das principais fragilidades. Por isso, deve ser um propósito na vida do paciente. Seguir um caminho para mudar definitivamente os hábitos e o estilo de vida.  

 

A obesidade é uma desorganização metabólica e funcional.

 

 

 

Publicidade

Veja também