Quando a água baixar

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista a favor do fígado e do figo

CRÔNICA - Sandro Villar

Data 09/05/2024
Horário 05:30

Quando a água baixar teremos a real radiografia da tragédia das enchentes em pelo menos 385 municípios do Rio Grande do Sul. Vastas áreas ainda continuam sob as águas, incluindo as cidades de Roca Sales, Canoas, Lajeado e, claro, Porto Alegre.
Há milhares de casas com a água no telhado e cabe a pergunta: será que os moradores conseguiram sair a tempo, ou seja, deixaram suas residências sãos e salvos? Isso preocupa muito. Vamos torcer e rezar para que eles estejam em local seguro. Ou mais ou menos seguro.
Porto Alegre parece uma cidade fantasma, a julgar pelas cenas mostradas pela televisão. Parece filme de ficção científica. Muito triste e bota tristeza nisso. O Exército realiza um trabalho brilhante de salvamento. Os pracinhas já resgataram mais de 45 mil pessoas. Também brilhantes - e dignas de aplausos - as ações da FAB, da Marinha, Bombeiros, Policia Militar, Samu e outros voluntários. Enfim, todas as equipes de resgate merecem elogios.
Por causa da gravidade da situação, não é hora de ir atrás de culpados, mas convém lembrar que houve descaso de certas "otoridades". Não foi por falta de aviso. Moisés Mendes, grande jornalista gaúcho, lembrou que, em 2023, não gastaram um centavo sequer em obras para conter enchentes, principalmente em Porto Alegre.  
Se tivessem investido em obras a tragédia teria causado menos vítimas, estragos e destruição. Aliás, uma destruição que assombra não só o Brasil como também o mundo.
O Rio Grande do Sul é um dos Estados mais importantes do Brasil. Destaca-se no agronegócio. É o maior produtor de arroz do país. Ainda bem que 83% da safra de arroz já foi colhida. Portanto, não se justifica aumento no preço para o consumidor. 
Lula disse que vai importar arroz e feijão. Por falar nisso, o governo federal deveria incentivar o cultivo de arroz, trigo e feijão. Chega de tanta soja. Brasileiro quer arroz e feijão no prato, com um bom bife e uma batata frita. Senão, estaremos fritos. 
No arremate desta crônica, desejamos (O Espadachim e O Imparcial) ânimo forte e coragem aos 10,8 milhões de habitantes do Rio Grande do Sul, que carinhosamente chamo de Itália do Sul. Lá, quase todo mundo é oriundi e basta conferir o sobrenome. 

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Muito ajuda quem não atrapalha.

A situação está mais para mosquito do que para borboleta.

Não consegue pagar a conta de luz? Crie peixe-elétrico.

É como diz a garota moderna: "Está cada vez mais difícil criar os pais".

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