Queimada... problema social

EDITORIAL -

Data 18/07/2020
Horário 04:05

A estiagem é a época do ano em que os números de queimadas aumentam, realidade já esperada pelos órgãos estaduais e municipais que estão na linha do fogo. Mesmo com as campanhas de conscientização reforçadas durante o período que vai de abril a setembro, existe uma parcela da população que desrespeita as orientações. Seja na área urbana ou rural, o risco é evidente, não só para a fauna e a flora, como também para a saúde humana.
Nesta semana, a reportagem trouxe uma matéria sobre a Operação Corta-Fogo desenvolvida no Estado de São Paulo como forma de controlar as queimadas. Na região de Presidente Prudente, houve queda de 19,81% nas ocorrências, no comparativo entre abril e setembro de 2018 e 2019. A explicação poderia estar na conscientização dos infratores? Ou na frequência de precipitação de chuvas no período? Pode ser que a primeira esteja mais perto de ser realidade, uma vez que os órgãos de fiscalização estão cada vez mais empenhados em coibir a prática.
Para este ano, não foi divulgada uma estimativa sobre aumento ou queda nos índices. No entanto, é preciso continuar mantendo o respeito pela vida do próximo e seguir a prática da boa educação. A partir do momento em que cada um fizer a sua parte, com certeza estará contribuindo de forma positiva para evitar problemas respiratórios, ainda mais agora que os hospitais estão com grande parte dos serviços voltados ao tratamento da Covid-19. Quanto mais “desafogar” o trabalho, maior a chance de salvar vidas.
Mas, para que isso se concretize, é preciso dar o primeiro passo. A evolução deve começar na mudança de hábitos já concretizados na comunidade: desde atear fogo no lixo aos fundos da casa, até a bituca de cigarro dispensada na beira da rodovia. São pequenas ações que causam transtornos maiores, mas que podem ser evitadas a fim de contribuir para manter o meio ambiente puro e a vida mais saudável.

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