No oeste paulista, os custos das instituições privadas de ensino poderão ficar entre 8% até 10% mais caros para o ano letivo de 2026. A informação é do presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Presidente Prudente e Região, Antonio Batista Grosso, o qual explica que tais índices foram calculados pela entidade com base na inflação e no atual contexto de gastos escolares. A partir da definição, cada unidade avalia sua própria realidade e determina seu próprio percentual de aumento que será repassado na anuidade ou parcela mensal.
“É um realinhamento de preços para acompanhar a economia do país. Reajuste e anuidade são de responsabilidade da escola. O sindicato só repassa a realidade, apontando o resultado da inflação e cada unidade monta sua planilha de receitas e custos e faz o seu valor, devendo levar em conta a sua própria realidade”, explica o diretor do sindicato que abrange cerca de 180 escolas particulares da região, que atendem por volta de 30 mil estudantes.
Para definição do índice de reajuste, Antonio pontua que são considerados os aumentos inflacionários relacionados às despesas escolares, como consumo de água e energia, pagamentos de professores e funcionários, compras de itens necessários para manutenção das unidades, sem deixar de contar um fator que hoje em dia exige alto investimento pelas instituições: a tecnologia.
As matrículas para o próximo ano letivo já estão abertas na maioria das escolas particulares a partir deste mês e seguem disponíveis até o início das aulas, previsto para fevereiro, conforme a disposição de vagas de cada instituição. Conforme Antonio, todo o processo também segue os critérios de cada unidade, mas é de costume que as escolas, primeiro, abram um período para as rematrículas aos seus próprios alunos e, posteriormente, disponibilizem as vagas restantes para novos interessados.
“É importante que os pais conheçam a escola antes, em funcionamento, conversem com a coordenação pedagógica para entender a filosofia da unidade e vejam se está de acordo com o querem”, orienta o presidente do sindicato.
Quanto às rematrículas, pontua que, caso os responsáveis pelos alunos não concordem com o índice de reajuste definido pela unidade escolar, que procurem o mantenedor, para que a situação possa ser conversada a fim de chegar a um bom acordo entre ambas as partes.
“Em Presidente Prudente, tudo corre perfeitamente, em todos os anos, porque existe a liberdade dada aos mantenedores para que resolvam, através do diálogo, qualquer eventualidade, o que favorece a escola e ajuda nas matrículas”, pontua o presidente do sindicato.
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Antonio Grosso: “É um realinhamento de preços para acompanhar a economia do país”