Levantamento exclusivo da coluna Oeste Agropecuário, de O Imparcial, aponta que as exportações totais dos 54 municípios da região de Presidente Prudente (oeste de SP) em 2021 passaram de US$ 571 milhões. O valor exato é US$ 571.202.590. Na cotação do dólar de terça-feira, dia 11, quando os números foram contabilizados, o montante total em reais era de R$ 3.215.870.581,70.
As informações foram obtidas pela coluna no ComexStat, ferramenta do governo federal que monitora negócios internacionais do país. São contabilizados todos os produtos que deixaram a região rumo ao exterior, em todos os segmentos produtivos: indústria, campo e comércio. O resultado aponta que houve crescimento de 25,41% em relação ao ano anterior, que foi de US$ 426.046.599. A diferença, positiva, entre os anos foi de incremento de US$ 145.155.991 nos negócios da região com o restante do mundo.
Houve crescimento pequeno em volume exportado. Em 2021 foram vendidos 840.566.274 quilos dos mais diversos produtos. Já em 2020, 834.882.323 kg. A pouca diferença contrastada com o volume financeiro tem uma explicação: a valorização do dólar.
Balança comercial
O Oeste Agropecuário relacionou também os números de importações da região. Em 2021, os municípios do oeste do Estado compraram do exterior US$ 98.634.031 (29.224.302 quilos) em produtos, maior que no ano anterior, que foi de US$ 69.435.151 (31.576.514 quilos).
Ao comparar as vendas e aquisições externas, a balança comercial teve um saldo de US$ 472.568.559, ou seja, vendeu mais do que comprou de fora do Brasil. O saldo de 2020 foi US$ 356.611.448.
Produtos do agro
Ainda conforme a apuração do Oeste Agropecuário, alguns dos principais produtos do campo exportados pela região são: carnes, açúcares, couro e seus subprodutos.
Em 2021, a região vendeu ao exterior US$ 102.508.034 (19.345.161 quilos) em carne bovina. Em 2020 foram US$ 91.699.698 (21.139.313 quilos).
Já as exportações de “açúcares de cana ou de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido”, como identifica o ComexStat, terminaram 2021 com volume de US$ 242.321.974 (748.089.088 quilos). Em 2020, o comércio foi de US$ 197.388.465 (725.262.239 quilos).
No ano passado, foram US$ 35.966.003 (7.352.904 quilos) negociados no setor de couro. No ano anterior, US$ 13.174.868 (5.667.719 quilos).
Os maiores compradores
Principais parceiros comerciais do Brasil, os chineses também foram os campeões de compras de Prudente e demais municípios próximos. Só a China, por exemplo, adquiriu US$ 137.868.497 (137.955.691 quilos) em produtos em 2021. No ano anterior, o resultado foi US$ 103.306.305 (136.970.523 quilos).
Hong Kong, uma das regiões administrativas especiais da China, levou US$ 31.859.394 (4.928.351 quilos) em 2021. O montante é menor que no ano anterior, que foi US$ 33.740.111 (7.844.830 quilos). Os Estados Unidos, importante destino comercial dos produtos regionais, compraram US$ 75.124.884 em 2021. E em 2020 foram US$ 20.529.036.
Os continentes
Os europeus registraram aquisições da região em 2021 de US$ 69.721.991 (123.257.378 quilos), contra US$ 30.364.091 (29.536.856 quilos) em 2020. Já o continente americano, num todo, comercializou US$ 177.754.286
(40.173.343 quilos) nos últimos 12 meses. Em 2020, foram US$ 97.321.360 (52.003.075 quilos). Ásia, Oriente Médio e Oceania compraram US$ 281.170.682 (479.636.971 quilos) em 2021. Em 2020 foram US$ 275.299.292 (640.390.988 quilos). E os países africanos negociaram US$ 107.269.316 (289.136.813 quilos) em 2021. Já em 2020, o montante chegou a US$ 74.223.232 (215.495.935 quilos).
Tadeu Fessel/Unica Cana/Divulgação
Setor sucroalcooleiro é uma das principais atividades econômicas do Estado de São Paulo
Arquivo/O Imparcial
No ano passado, foram US$ 35 milhões negociados ao exterior no setor de couros
“O consumidor pode optar por mudanças na alimentação, é um direito de todos nós, mas precisamos estar bem informados sobre o valor nutricional de cada alimento, seus benefícios para a saúde e a realidade, de fato, desta cadeia produtiva, quando o assunto é sustentabilidade, tema que faz parte dos compromissos da SRB e, tenho certeza, da maioria dos pecuaristas brasileiros”.
Teresa Vendramini, presidente da SRB (Sociedade Rural Brasileira), ao ressaltar práticas sustentáveis da pecuária.
O pesquisador da APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios) Regional de Adamantina, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Denilson Burkert foi agraciado com o Prêmio Ambientalista Regional pelas bacias hidrográficas dos rios Aguapeí e Peixe. A premiação é uma iniciativa do Programa Município VerdeAzul (PMVA), da Sima (Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente paulista). O pesquisador foi escolhido, em votação, pelos interlocutores dos municípios que representam as duas bacias hidrográficas junto ao programa e recebeu a honraria das mãos do secretário Marcos Penido, da Sima. “Fiquei muito feliz com a indicação e mais ainda por ter sido o mais votado e, dessa maneira, ter tido a oportunidade de receber o prêmio”, diz o homenageado. A entrega foi em 16 de dezembro.
Na Alta Paulista
Burkert atua na região da Alta Paulista como pesquisador nas áreas de aquicultura e pesca, nas quais a disponibilidade e qualidade da água são fundamentais. Com isso, além das atividades voltadas à produção, passou a direcionar suas ações e trabalhos para a proteção e valorização dos recursos hídricos da região. Nesse sentido o cientista tem desenvolvido, entre outros, projeto sobre a qualidade da água em afluentes e no curso do Rio Aguapeí e trabalhos sobre qualidade de água em poços e córregos no município de Adamantina. Tem ainda colaborado com pesquisas voltadas à gestão das águas buscando contribuir com o Comitê das Bacias dos Rios Aguapeí e Peixe.
Apta Regional
O pesquisador foi também representante da APTA Regional no referido comitê e fez parte do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Adamantina. Atualmente, representa sua instituição no conselho consultivo do Parque Estadual do Rio do Peixe e participa do Grupo de Pesquisa em Gestão e Educação Ambiental, sediado na Unesp de Tupã, que pesquisa o funcionamento dos conselhos municipais de meio ambiente junto ao PMVA. (Da Secretaria da Agricultura de São Paulo)
Divulgação/AgriculturaSP
Denilson Burkert atua na APTA Regional de Adamantina, na Alta Paulista