Relatório aponta protagonismo das mulheres no agro 

Cristiano Machado

COLUNA - Cristiano Machado

Data 26/09/2024
Horário 08:56
Foto: Sicredi/Divulgação  
Mulheres foram responsáveis por mais de R$ 7,6 bilhões liberados na Safra 23/24, o que corresponde a 14% do total liberado no mesmo período
Mulheres foram responsáveis por mais de R$ 7,6 bilhões liberados na Safra 23/24, o que corresponde a 14% do total liberado no mesmo período

O agronegócio é um setor com participação predominantemente masculina. No entanto, cada vez mais, mulheres estão ocupando lugares importantes nesse setor.
O "Relatório de Fechamento do Plano Safra 2023/2024" do Sicredi ajuda a comprovar essa evolução, mostrando como a presença feminina no agro está crescendo e assumindo papéis relevantes.
O Relatório de Fechamento do Plano Safra é uma análise detalhada que fazemos ao final de cada ciclo agrícola.
Na última edição, que compreende a safra de 2023 e 2024, foi feita uma retrospectiva de acontecimentos que impactaram o crédito para o agronegócio brasileiro e apresentado o perfil do produtor rural do Sicredi.
Um dos destaques foi o crescente número de mulheres atuando no agro.

A relevância do público feminino 
A participação das mulheres no mercado de trabalho tem raízes históricas profundas, ganhando força desde a Revolução Industrial no século 18.
A partir de então, mesmo enfrentando cenários desafiadores, elas mostram habilidades para se adaptar, prosperar e conquistar espaço em diversas áreas, inclusive no agronegócio.
No Sicredi, segundo o Relatório de Fechamento do Plano Safra, a representatividade das mulheres produtoras rurais é de 23,6%, enquanto a média nacional, conforme o Censo Agropecuário de 2017, é de 18,7%. Isso significa que estamos acima da média nacional.

Apoio do Sicredi às mulheres
Para impulsionar o crescimento das mulheres no agro, o portfólio conta com linhas de crédito que são repassadas exclusivamente para o público feminino, como o FCO Mulher Empreendedora Rural e o Pronaf Mulher.
O Mulher Empreendedora Rural faz parte do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste), fundo criado pelo governo federal para contribuir com o desenvolvimento da região, mediante execução de programas de financiamento.
Já o Pronaf Mulher faz parte do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), programa que tem como foco o fortalecimento do produtor familiar. 

Pronaf Mulher 
No Sicredi, em 2023, foram realizadas diversas operações de crédito via Pronaf Mulher, representando um aumento de 128% em relação ao ano anterior.
Além disso, as mulheres foram responsáveis por mais de R$ 7,6 bilhões liberados na Safra 23/24, o que corresponde a 14% do total liberado no mesmo período. 
Os números refletem o compromisso em apoiar e incentivar a participação feminina no agro, viabilizando projetos e impulsionando atividades no campo, tanto durante o lançamento do Plano Safra quanto em outros momentos ao longo do ano.  
Também caminhando ao lado do público feminino, o Comitê Mulher é uma iniciativa que promove a equidade de gênero ao empoderar e capacitar mulheres. Por meio dele, são oferecidos suporte para que elas assumam papéis de liderança nas cooperativas e nas regiões em que atuam.

As mulheres no agro são muitas e podem crescer mais
As mulheres têm desempenhado um papel significativo no agronegócio e podem contribuir com essa evolução cada vez mais. (Com informações do Blog do Sicredi)

Lílian Nakabashi é a nova executiva da Associação Brasileira de Inseminação Artificial 
A médica-veterinária, Lílian Roberta Matimoto Nakabashi, é a nova executiva da Asbia (Associação Brasileira de Inseminação Artificial). Pós-Graduanda (MBA) em Análise de Cenários, Investimentos e Mercado de Capitais, ela é pós-graduada em Produção de Gado de Corte e tem mais de 18 anos de experiência profissional, com passagens por BR Foods e ANCP (Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores), na qual ficou cinco anos e era diretora geral.
Lílian assume a responsabilidade de liderar os projetos atuais da Asbia, especialmente o Index Sêmen e o Index Embriões, que fortalecem a atuação da entidade na defesa, fomento e valorização da genética bovina no Brasil.
Adicionalmente, ela tem como desafio o contínuo desenvolvimento da entidade, que nos últimos anos aumentou consideravelmente a base de associadas com empresas de insumos (sêmen, nutrição e saúde animal) e entidades de criadores de raças de corte e de leite. Esse trabalho foi liderado até agora pelo zootecnista Cristiano Botelho, que deixa a Asbia após três anos e meio de atuação. (Por Irvin Dias, da Texto Comunicação Corporativa)

Divulgação/Texto 

Cristiano Botelho deixa a função, substituído por Lílian Nakabashi 

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