Relatórios sobre denúncias contra Izaque Silva serão analisados em sessões extraordinárias

Comissões Processantes que investigam pedidos de cassação do mandato do vereador por suposta quebra de decoro se manifestarão nesta quarta e quinta-feira

PRUDENTE - MELLINA DOMINATO

Data 11/11/2025
Horário 12:32
Foto: Arquivo
Izaque: “não cometi nenhum crime, nada que possa denegrir a minha trajetória”
Izaque: “não cometi nenhum crime, nada que possa denegrir a minha trajetória”

Sessões extraordinárias marcadas para esta quarta e quinta-feira, na Câmara Municipal de Presidente Prudente, vão discutir, a partir das 13h, os procedimentos de número 38/2025 e 41/2025, que tratam sobre a possibilidade de quebra de decoro parlamentar, previsto no artigo 73 – A da LOM (Lei Orgânica Municipal), pelo vereador Izaque Silva (PL). O ofício de convocação dos parlamentares para os encontros foi lido na sessão ordinária desta segunda-feira.

Nas sessões, serão analisadas pelos vereadores os relatórios das duas Comissões Processantes que foram formadas para apurar as denúncias contra Izaque após um parecer da Comissão de Ética e Disciplina da Casa Legislativa. Ambas tiveram 90 dias para as investigações sobre os casos. 

Como noticiado neste diário, dois expedientes que pediam a abertura de processo de cassação do mandato de Izaque foram aprovados na sessão ordinária do dia 4 de agosto. Os documentos, de autoria do procurador jurídico, Fernando Monteiro, e do presidente da Câmara, vereador William César Leite (PP), envolvem ações que teriam sido praticadas por Izaque no encontro do dia 30 de junho, envolvendo “xingamentos e tentativa de agressão física”. Um outro expediente, este sem votação, elaborado por Fernando, ainda pedia uma retratação pública do parlamentar investigado.

O expediente de autoria do procurador jurídico foi aprovado por oito votos a três, enquanto o apresentado por William foi deliberado por nove votos a um. Quanto às comissões, a que apura a denúncia de Fernando é presidida por Luís César Saito Santos, o “Babu da Cohab” (PP), com Edgar Caldeira (União) como relator e Wellington de Souza Neves (Republicanos) como membro. Já o grupo que trabalha com o caso de William, este é presidido por Demerson Dias (Republicanos), com Babu da Cohab como relator, e Guilherme Alencar (Republicanos) como membro.

Sobre as acusações, Izaque declarou que respeita a decisão tomada no plenário da Câmara. “Tenho a consciência tranquila, não cometi nenhum crime, nada que possa denegrir a minha trajetória. Trata-se de um julgamento político”, anunciou. “A partir deste momento, aguardo o direito do contraditório para apresentar a minha defesa e apenas me pronunciar nos autos do processo. Agradeço a compreensão de todos”, complementou o vereador, em meados de agosto.
 

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