Reviva a paixão, morte e ressurreição de Jesus

De quinta a sábado, grupo de jovens da Maristela com 50 atores nos convida a refletir sobre nossas ações, todo o sofrimento de Cristo por amor a cada um de nós!

VARIEDADES - DA REDAÇÃO

Data 12/04/2022
Horário 07:34
Foto: Nossa Senhora do Carmo
Encenação teve início no Domingo de Ramos, com Jesus ali presente
Encenação teve início no Domingo de Ramos, com Jesus ali presente

Há quem diga que devemos pensar no amor de Nosso Senhor Jesus Cristo todos os dias. Sim, isso é óbvio para todo que n’Ele crê. Mas esta semana em especial, somos chamados a refletir sobre nossas ações, todo o Seu sofrimento por amor a cada um de nós. Reafirmarmos nossa fé e sermos fiéis a Ele. E nesta semana, segundo Marina Braga da Costa, a Nina29 anos, coordenadora do grupo de jovens da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Maristela, de Presidente Prudente, 50 atores teatralizam o Tríduo Pascalque começa na Quinta-Feira Santa, na Missa de Lava-Pés, onde o ator Gabriel Pavesi Aquino, 32 anos, interpreta Jesus Cristo com seus apóstolos encenando a última ceia, para que todos possam refletir sobre esse momento em que o Senhor Jesus deixa Seu Corpo e Seu sangue para a humanidade.
Depois, na Sexta-Feira Santa, a comunidade presenciará dois momentos, um seguido do outro: primeiro a Adoração da Santa Cruz, que é feita dentro da igreja, onde todos a beijam como sinal de adoração à Paixão de Cristo e logo depois os atores seguem em procissão com a imagem do Senhor morto. E quando retornam já iniciam a encenação da Paixão de Cristo, quando realmente se relembra o sacrifício de Jesus por nós. E no sábado, é celebrada a Missa das Luzes, do Sábado de Aleluia, o Sábado da Ressurreição de nosso Senhor!
Além de Gabriel, a médica clínica geral Maria Flávia Garcia também interpretará uma personagem Cheia de Graça: Maria, a mãe do Senhor. Amanda Bonízio será Maria Madalena e Edilson Azevedo da Silva, Pilatos. Além dos papéis secundários, como os apóstolos, os soldados, a multidão, etc. 
Maria Flávia exalta que vivenciar Maria, por si só já é uma honra, pois a considera a mulher mais incrível que já existiu, mas vivenciar ela diante dessa situação, de entregar seu filho à cruz é de grande dificuldade, pois não consegue imaginar e muito menos representar o que ela deve ter sentido. 
“Eu, que hoje sou mãe, entendo o quanto colocamos nossas dores na frente das dores de nossos filhos e saber que Maria viveu tudo aquilo de forma ‘serena’ e confiando a Deus tudo o que Ela e Jesus passariam, não cabe no meu imaginário e nas minhas reais emoções. Só faz com que eu a admire mais ainda!”, exclama a jovem mamãe do Joaquim, que já viveu o menino Jesus.

No papel de Jesus Cristo

“Viver o papel de Jesus! [risos] Eu fico nervoso só em falar. Primeiramente a gente não se sente digno de representar tal papel. Claro que é apenas uma encenação e que não podemos nos esquecer disso. Mas assistindo várias vezes o filme ‘A Paixão de Cristo’, tentando ensaiar expressões, falas, tentamos imaginar o quanto Ele sofreu pra salvar a humanidade. E não tem como não sentir ainda mais amor, mais respeito, devoção, fé”, expõe Gabriel, que interpretará o Salvador do Mundo pela primeira vez.
Ele narra que no Domingo de Ramos, já puderam ter a primeira experiência participando na entrada da missa, sem fala nenhuma, mas com um significado muito importante: Jesus entrando com os apóstolos, e ali no momento da comunhão foi muito especial.
Ele conta que estava bem próximo aos ministros e ficou observando as pessoas ajoelhadas, recebendo a comunhão, e começou a pensar como pode uma devoção tão linda, uma fé tão maravilhosa com todos em busca de crer, de fé, de espera, de paciência, tentando entender as decisões d’Ele.
“Porque tudo é pra Ele e por Ele. Não podemos tomar nossas decisões como sendo nossas. Nada é do nosso jeito, mas do jeito d’Ele. Então assim, é um complexo enorme de sentimentos, de pensamentos, aquele frio na barriga e ao mesmo tempo orgulho! Estou bastante ansioso para os momentos e tentando aproveitar da melhor maneira possível essa missão que Ele me passou!”, exclama Gabriel, que interpretará Jesus Cristo. 

Não lavemos as mãos como Pilatos fez!

Edilson no convida a fazermos uma reflexão sobre o que Pilatos fez e o que nós fizemos, temos feito, pensado em fazer e deixado de fazer hoje. Ele diz que devemos tirar como lição exatamente essa questão de muitas vezes termos a mesma atitude que o governador teve.
“Como a própria Bíblia Sagrada diz, Jesus se manifesta nos pequenos e muitas vezes agimos como o governador, lavamos as mãos diante de situações, das pessoas mais vulneráveis, dos mais necessitados. O sentimento que fica é realmente muito forte em pensar nessa questão de que várias vezes fomos e somos Pilatos, fracos. Jesus passou por ele para ser morto. Ele permitiu que Jesus fosse crucificado. Quando a gente fala as frases relacionadas a ele, no teatro, o sentimento é de tristeza mesmo, sabe?”, frisa Edilson com sentimento real, até porque ele é cristão, acredita na vida eterna, na ressurreição de Cristo que nos traz realmente as coisas boas da vida. 
“Que a gente possa realmente pensar no Cristo ressuscitado, no Cristo vivo, no Cristo que deu a Sua vida por nós, mesmo passando pelo juiz, Pilatos, que o condenou à morte”, convida o ator que viverá Pilatos.

Cedidas

Gabriel interpretará o Salvador do Mundo, Jesus Cristo, pela primeira vez


Maria Flávia já viveu Maria com seu pequeno Joaquim na figura do menino Jesus


Edilson encenará o governador Pilatos que lavou as mãos na condenação do Senhor à morte

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