Rotary Club mobiliza população em campanha "Todos Contra a Pólio" 

SINOMAR CALMONA

Ação de conscientização com pedágio no calçadão busca reverter a queda na cobertura vacinal e alertar sobre o risco do retorno da paralisia infantil

COLUNA - Sinomar

Data 02/11/2025
Horário 04:45
Rotarianos divulgam a campanha pela vacinação de crianças contra a poliomielite, no calçadão
Rotarianos divulgam a campanha pela vacinação de crianças contra a poliomielite, no calçadão

Na manhã de ontem, integrantes do Rotary Club Presidente Prudente e Rotary Club Presidente Prudente Leste, junto com jovens do Interact e do Rotaract, realizaram um pedágio educativo no calçadão. A ação aconteceu em dois horários: das 10h às 11h, no cruzamento do Calçadão Maffei com a Rua Coronel Marcondes e Avenida Washington Luiz; e das 11h ao meio-dia, na esquina da Avenida Coronel Marcondes com a Manoel Goulart. O objetivo foi conscientizar a população sobre a importância de vacinar as crianças contra a poliomielite.

Alerta sobre o risco de retorno da doença
A pólio está erradicada no Brasil há mais de 15 anos e possui poucos registros no mundo. No entanto, os voluntários alertam que a doença tem risco de voltar. De acordo com os organizadores, a pandemia de coronavírus causou uma queda na adesão às vacinas de rotina. Essa rejeição, segundo o grupo, coloca em risco décadas de avanços na saúde pública e deixa as crianças desprotegidas contra uma doença grave.

Um apelo para salvar vidas e evitar sequelas
O apelo da campanha, feita em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, é direcionado aos pais e responsáveis. A vacina é a única forma eficaz de prevenir a poliomielite, uma doença que pode causar paralisia irreversível e outras sequelas graves para a vida adulta. A mensagem final dos voluntários é clara: levar as crianças para se vacinar é um ato que salva vidas e protege o futuro da comunidade.

BOM DIA
“O tempo é como um rio de eventos fugazes, e a sua correnteza é forte; assim que algo aparece, passa rapidamente por nós e outra coisa toma seu lugar, e isto também será varrido”. (Marcus Aurelius)

ESQUECIMENTO
Mark Twain, num de seus contos, narra que os defuntos de um cemitério decidiram mudar-se dali por terem sido esquecidos pelos parentes. Outro dia, andando pelo do João Batista, na companhia de um amigo que perdera o pai, vi algumas sepulturas em mau estado, indicando que, por ali, ninguém havia passado, nos últimos anos, para recompor a lápide, refazer a floreira, corrigir quinas quebradas, repor as letras e as palavras do epitáfio.  Já sem o nome do respectivo morador, numa só existia a data do nascimento e da morte, já sem o nome do respectivo morador. Transformara-se este em defunto anônimo, como o das valas comuns. Na verdade, o destino de todos nós.

NOVEMBRO AZUL
Porque os homens cuidam menos de si e da sua saúde? Pergunta relevante, mas realidade nos dados que apontam a mortalidade e a morbidade do público masculino. Os homens apresentam uma maior mortalidade do que as mulheres em praticamente todos os ciclos de vida.  A cada três mortes de pessoas adultas no país atualmente, duas são de homens. Isso é ainda mais agravante em relação aos jovens. Na faixa etária dos 20 aos 30 anos, o risco de morte é 80% maior do que as mulheres, visto que estes apresentam índice maior de comportamentos de risco e estão mais propensos a acidentes ou a violência.
 

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