Salve Prudente

OPINIÃO - Arlette Piai

Data 03/11/2020
Horário 04:59

Está chegando o dia de decidir o destino de Presidente Prudente por mais quatro anos com a escolha de prefeito, vice-prefeito e vereadores. E a chave da mudança está nas mãos de cada prudentino. Tantas gerações anteriores perderam a vida para a conquista do voto, a fim de salvar o povo de opressão cruel de ditadores: monarcas, imperadores e czares que tinham poder vitalício. Tantos morreram na luta pela conquista do voto para libertar o povo de atrocidades. Entretanto, no Brasil o voto, muitas vezes, não tem sido valorizado. Mas é preciso. 
Por exemplo, hoje com os meios de comunicação, é fácil entrar em contato com o escolhido - prefeito, vereador - e fazer uma ou duas perguntas que considere importante para o bem comum. Depois de eleito, checar as promessas e divulgar, se considerar necessário. É dessa forma que podemos fazer nosso papel de cidadãos transformadores. Interessante também é pensar no que disse Eça de Queirós: “Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão”.
Temos o protagonismo do sistema em mãos e podemos fazer acontecer para o bem comum. Tanto para o Legislativo como para o Executivo, deve predominar a observação da vida pregressa do candidato, porque são as ações que mostram o que a pessoa é e fará. Também as entrevistas de O Imparcial são muito boas e possibilitam comparar os projetos cada um. É importante também ter a garantia de o candidato, caso eleito, cumprirá o mandato até o fim, porque deixar o cargo após dois anos e partir para o escalão de deputado é traição aos prudentinos e o que o eleitor não pode é ser traído. 
Nossa atitude em menos de duas semanas determinará o destino do município. Se cumprirmos nosso dever teremos uma Prudente melhor. Caso contrário, mais quatro anos de estagnação ou regresso. E quem elege sem avaliar não é vítima, é cúmplice. Importante também é lembrar o pensamento clássico de Jacques Rousseau: “Uma sociedade só é democrática quando ninguém for tão rico que possa comprar alguém e ninguém seja tão pobre que tenha de se vender a alguém”.  Todos os candidatos têm o seu valor e a vontade da maioria deve ser sempre acatada, porque este é o âmago da democracia. Mas que vença aquele que tem melhor condição de fazer o melhor.
 

Publicidade

Veja também