Se você não paga para usar as redes sociais, você é o produto!

Roberto Mancuzo

COLUNA - Roberto Mancuzo

Data 12/10/2021
Horário 06:30

Redes sociais não podem ser apenas pontos de venda de produtos e serviços e a pane mundial recente no começo do mês de outubro provou esta condição.
Quem tinha perfil do tipo vitrine em Instagram, Facebook e WhatsApp, que é aquele perfil que só oferta produtos ou serviços, teve que “baixar as portas” e aguardar a boa vontade, sabe-se lá de quem, para voltar a trabalhar. 
Redes sociais são pontos de relacionamento e as empresas que as administram, como o grupo do Mark Zuckerberg, lucram é com isso e não necessariamente com a “vontade” ou “empreendedorismo” de alguém para fazer negócio. 
Mais que isso é começar achar viável encontrar unicórnios no bosque.
E daí que vem a frase que ilustra esse post: “Quando você não paga nada para estar em uma rede social, você é o produto!” 
Para Facebook, Instagram, Youtube e tantas outras, tanto empresas convencionais, físicas ou online, como consumidores, são produtos a serem comercializados em um jogo supercomplexo de troca de preferências e perfis. 
Tudo comandado por algoritmos mais complexos ainda, capazes de leituras e combinações infinitas.  
Beleza, mas a gente sai correndo das redes? 
Claro que não. O fato prova que é preciso usá-las com sabedoria! Afinal, se somos produtos, as grandes corporações do Vale do Silício dependem de nós. 
Temos é que ter inteligência, profissionalismo e saber usar os algoritmos como orientadores.
Neste sentido, se eu pudesse dar três conselhos para empresários que usam redes sociais, seriam estes:
Primeiro, privilegie a formação de comunidades, que mesmo com pane ou sem pane, sempre lhe serão fiéis, independentemente de onde você esteja. Isso se faz com relacionamento, engajamento e muito, muito conteúdo de valor. As redes sociais lucram com você. Algoritmos não se impressionam com números gigantes de seguidores. Eles amam engajamento e isso só acontece formando comunidades ativas. 
Depois, diversifique sua presença midiática e a forma em fazer contatos diretos com seus clientes. 
Em outras palavras, você pode ter um perfil mais ativo em uma rede ou outra, mas ele deve ter como foco a formação de uma audiência engajada, que depois precisa se converter em listas ativas, por exemplo. Estas, por sua vez, serão contatadas conforme a sua necessidade. E não ao sabor das panes das redes. Quanto mais gente você agregar ao seu redor, em comunidade, mais amplia seu potencial de venda para atuar em canais ainda mais específicos.
E terceiro: pare de ser teimoso e contrate uma equipe profissional para cuidar disso. Se você ainda é amador na comunicação, significa que seu produto ou serviço também são. 

 

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