Essa semana foi de nova rotina para muitos universitários. Os “bichos”, como são conhecidos no meio acadêmico, começaram a frequentar a faculdade do curso escolhido. E, como a maioria, foram dias de trotes. O trote universitário é conhecido como uma espécie de “ritual de passagem” onde os estudantes da universidade realizam diversas brincadeiras com os calouros que estão entrando no local. Sempre, claro, com a permissão de todos os envolvidos.
Um dos tipos de trotes mais comuns é o ato de raspar a cabeça dos calouros. Sujá-los de tinta, fazer com que peçam dinheiro a quem passa no semáforo e obrigá-los a fazer passos de dança supostamente engraçados em público são outras atividades adotadas como trote de faculdade. O trote violento é proibido e tudo aquilo que passar dos limites aceitáveis deve ser denunciado e em casos mais extremos, a polícia deve ser acionada.
Mas, muitos preferem fazer o também conhecido trote solidário, onde substituem as brincadeiras em prol da empatia com o próximo. Um exemplo, são os estudantes de Medicina da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista).
Conforme noticiado, a Faculdade de Medicina de Presidente Prudente realizou a entrega de medicamentos e alimentos que foram arrecadados pelos calouros do curso médico da cidade, como parte das atividades de recepção que integram o Trote Solidário. Neste ano, a mobilização dos alunos que também envolve o Diretório Acadêmico conseguiu arrecadar 340 quilos de alimentos não perecíveis e em média cerca de 15 mil amostras grátis de medicamentos. Os alimentos serão destinados para duas entidades: a Sociedade Civil Lar dos Meninos e a Associação o Amor e a Resposta, uma casa abrigo que atende mulheres vítimas de violência doméstica.
Sempre é tempo de ajudar o próximo. Faça valer a pena sempre as oportunidades em ser solidário. Ajude, divulgue e sinta orgulho. Aos futuros médicos, parabéns, que sirva de exemplo no amor à profissão e ao trato para com os futuros pacientes.
