Servente é preso pela PM após agredir ex-companheira na Vila Formosa

Na madrugada desta quinta, indiciado invadiu residência da vítima e passou a lhe atacar com chutes e socos, principalmente na região da cabeça

PRUDENTE - MELLINA DOMINATO

Data 18/04/2024
Horário 10:14
Foto: Maurício Delfim Fotografia
Na Delegacia Seccional, mulher relatou que teve relacionamento de dois meses com acusado
Na Delegacia Seccional, mulher relatou que teve relacionamento de dois meses com acusado

A Polícia Civil de Presidente Prudente solicitou à Justiça a conversão da prisão em flagrante em preventiva de um servente, 44 anos, acusado de ter cometido os crimes de lesão corporal, ameaça, violência doméstica e injúria contra sua ex-companheira, 27 anos, na madrugada desta quinta-feira. Segundo Boletim de Ocorrência, uma equipe da Polícia Militar foi acionada para comparecer a um endereço na Vila Formosa, onde se deparou com a vítima, que relatou ter sido agredida fisicamente pelo indivíduo. Quando a mulher entrou em sua residência para pegar seus documentos pessoais para apresentar aos oficiais, foi rendida pelo suspeito, que até então tinha fugido pelos fundos do imóvel. A vítima gritou por socorro e os PMs entraram na casa, onde se deparam com a moça caída no chão e o indiciado ao lado dela, segurando suas mãos junto ao solo. 
Na Central de Flagrantes da Delegacia Seccional, a mulher relatou que teve um relacionamento de dois meses com o acusado, que chegou a ser preso justamente por tê-la agredido anteriormente. Na madrugada desta quinta, o indiciado teria invadido a residência ontem a vítima está morando, rasgando uma tela de proteção, lhe atacando com chutes e socos, principalmente na região da cabeça. “Arrastou a declarante no solo e mordeu seus dedos da mão, bem como proferiu xingamentos de ‘vagabunda’, ‘vadia’, e dizia: ‘hoje eu te decepo, hoje te mato!’”, revela o registro.
Mesmo tendo negado as ações, o servente foi autuado em flagrante pelo delegado de plantão. “O autor persiste violando direitos fundamentais da vítima, com agressões, xingamentos e ameaças. Assim, outras medidas cautelares diversas da prisão demonstram ser insuficientes para barrar o comportamento pernicioso do implicado, porquanto, medida mais cáustica e fustigante se impõe, sobretudo para garantir a execução das medidas protetivas de urgência, bem assim para tutelar a integridade física e psíquica da ofendida”, justifica a autoridade policial sobre a representação pela prisão preventiva.
 

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