Já algum tempo, a maioria das entidades, repartições ou empresas, quando busca enfatizar algo que prevaleça ou estimule seus colaboradores da importância e necessidade de determinada ação, prioriza a temática como forma de ser lembrada e que prevaleça a sua prática como símbolo de algo que deu certo. Devido toda essa preocupação em buscar algo que facilite o processo num aprendizado que favoreça a todos, qualquer que seja o tema ou que através de uma representação por uma determinada cor, seja louvável que a maioria memorize e relembre o quanto isso é importante. E esse mês de Setembro Amarelo surgiu com a ideia de quebrar tabus, reduzir estigmas, estimular que as pessoas busquem e ofereçam ajuda.
Quando fazemos um trabalho direcionado nas empresas com um simples objetivo de levar aos colaboradores a importância do movimento do nosso corpo aos exercícios, nosso impulso por naturalidade já se manifesta da junção corpo e mente, e que esses dois precisam caminhar juntos. A frase "Corpo são, mente sã" é a tradução da expressão latina "Mens sana in corpore sano", que foi escrita pelo poeta romano, Juvenal, na sua sátira X. O poeta descreve o desejo de ter uma mente equilibrada num corpo saudável, um ideal que perdura até hoje e é associado à prática desportiva e ao bem-estar.
Nisso, estimulamos de maneira simplificada como a ginástica laboral vem de maneira muito precisa de encontro com as pessoas nas empresas e em outros ambientes, favorecendo aos encontros, relacionamentos, convivência na troca de ideias. Uma temática simplificada, e nesse momento tão especial de encontro dos grupos que a necessidade de se tocar no assunto da atenção e cautela que precisamos ter um com os outros.
Dias atrás, vi uma entrevista do nosso gigante do voleibol masculino, o brasileiro Giovani, falando de sua performance durante a seleção brasileira, no período de 1992 a 1996, no qual foram campeões mundiais e que suas imagens percorreram o mundo de que o Brasil, com aqueles gigantes eram os melhores. Depois de um tempo, Giovani chega ao técnico, na época José Roberto, falando a ele que iria parar de jogar o voleibol devido já estar cansado e que precisava de um tempo para si e sua carreira. Todos acharam aquele momento um tempo incerto de sua ausência, é que a maioria não tinha percebido sua inexistência, principalmente fora das quadras: final de um casamento, ter batido um carro e sem se valer da importância de ter sido um dos melhores atletas do mundo naquele tempo.
E como disse ele: “saúde mental, quem iria acreditar num atleta como eu, que já algum tempo já estava pedindo socorro, por não estar gostando de mais nada naquele momento”. Que possamos estar mais de perto daqueles, mesmo não sendo uma estrela em qual for sua profissão, mas sabendo ouvi-los, e se possível direcioná-los para alguma ajuda.