Na manhã de ontem, quem passou pela Avenida Bertasso, em Pirapozinho, observou uma movimentação diferente na área verde próxima à saída para Tarabai. No local, viaturas do Corpo de Bombeiros atendiam a um capotamento de veículo onde prestaram auxílio para o resgate de uma vítima em estado grave. Para contribuir ao salvamento, foram utilizados equipamentos e técnicas necessárias para retirar o condutor que estava preso às ferragens. Conforme a corporação, a simulação de acidente de trânsito envolveu 30 profissionais, que atuaram de forma direta e/ou indireta.
A ação durou em torno de 40 minutos que, conforme o capitão do Corpo de Bombeiros, Leandro Corradi, é o tempo necessário que leva para atender ao resgate. “A ação visa colocar em prática todo o treinamento adquirido no cotidiano dos bombeiros, que realizam diariamente diversas atividades. Em um único evento, conseguimos reunir o conhecimento técnico e teórico, aplicando o mais perto possível a prática da realidade”, pontua o capitão.
Depois de finalizada a simulação, é momento de ser reunir no quartel do batalhão para discutir o que foi desenvolvido. De acordo com o capitão Corradi, é avaliado o procedimento de chegada das equipes, a forma de abordagem ao veículo e o isolamento da área. “Isso é importante para tentar acertar os pontos que ficaram bons ou ruins. Mas, pelo que presenciei, foi um excelente trabalho”, avalia.
A atuação conjunta também contou com o apoio da Prefeitura de Pirapozinho e do pronto-socorro municipal. De acordo com o prefeito Orlando Padovan (DEM), “é de suma importância a constante reciclagem, o aprimoramento e treinamento do efetivo quanto às técnicas desse tipo de atendimento, que, sendo de qualidade, podem salvar muitas vidas”, afirma o chefe do Executivo, destacando os relevantes serviços prestados pelo Grupamento de Bombeiros local.
Curiosidade despertada
Geralmente, quando o Corpo de Bombeiros mobiliza equipes para a simulação de tragédias, é comum que a atividade desperte a curiosidade das pessoas que passam nas imediações. A todo o momento, carros reduziam a velocidade, moradores questionavam o que estava ocorrendo e outros ainda tiravam fotos para registrar a ação dos militares. “Fiquei sabendo do treinamento e vim acompanhar de perto. Observei que estavam bem empenhados e mostraram agilidade para atender a um acidente”, afirma o analista de controle de qualidade, Alexandro Soares, 39 anos.
Mas, no caso de Elisângela Almeida, 38 anos, a curiosidade teve um motivo especial. Isso porque o marido da advogada trabalha no Corpo de Bombeiros, e ela aproveitou a ocasião para acompanhar o trabalho junto dos dois filhos. “Eles desenvolveram um trabalho bastante eficiente, algo que já faz parte da rotina dos profissionais”.