Peças de roupas, cobertores, mantimentos, móveis ou até mesmo dinheiro. Sempre existe algo dentro do alcance que pode ser ofertado a alguém mais necessitado. E, assim, com atos de solidariedade, vidas são transformadas, dificuldades sanadas e pitadas de esperanças implantadas em uma sociedade marcada pela desigualdade social. A busca por fazer a diferença move entidades de Presidente Prudente, seus funcionários e voluntários, para que melhor qualidade de vida seja garantida aos assistidos.
Uma das ações, que ganhou destaque nesta semana nesta folha, é o projeto Realizando Sonhos, que consiste em um Banco de Materiais de Construção Usados, formado com a intenção de ajudar famílias carentes a garantirem a moradia própria ou mesmo reformar seus imóveis. Além de tijolos, cimento, janelas, portas e outros itens da construção civil, o grupo arrecada móveis e eletrodomésticos, em boas condições de uso.
Os reflexos desta iniciativa já foram sentidos por famílias de diversos bairros prudentinos. Além de beneficiá-los, a sustentabilidade ambiental proposta não pode deixar de ser mencionada. Muitos “restos” seriam descartados ou mesmo depositados de maneira irregular em locais impróprios. Com isso, a reciclagem e reaproveitamento trazem impactos positivos, de modo geral. Ao mesmo tempo, evita acúmulo nos quintais, o que pode servir de proliferação para animais peçonhentos, como o escorpião.
As doações são aceitas no Banco de Materiais, localizado na Estrada Raimundo Maiolini, Km 7, Parque Residencial Francisco Belo Galindo, ao lado da Casa da Sopa. O grupo também faz coleta agendada por meio do (18) 99728-0059.
Prudente tem um povo acolhedor, envolvido nas causas sociais. A cada pedido de auxílio pela imprensa ou mesmo por redes sociais, inúmeras são as mobilizações para que aquela dificuldade pontual seja sanada. Que trabalhos como estes sejam inspiração para que outras pessoas saiam da inércia e procure formas de auxiliar o próximo. O ciclo é vicioso: “Como encontrei uma pessoa que me ajudou, acho que também posso ajudar alguém” - Edna da Silva Moreira, 37 anos, moradora do Parque Residencial Francisco Belo Galindo, beneficiada com uma das casas de 50 metros quadrados.
Além do banco, entidades, hospitais e projetos sociais estão à espera de ajuda, voluntariado, doações. Seja o pontapé de um nova cadeia de solidariedade.
