A região sudeste adicionou 2.2 GW em capacidade instalada de energia solar fotovoltaica no ano de 2022, de acordo com dados apresentados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Os números representam um avanço de 143% em relação ao ano anterior e trouxe a liderança em termos de potência para a região que abriga os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Ao longo dos últimos 12 meses, o sudeste fez 243 mil novas instalações, que beneficiou quase 300 mil novos consumidores que se tornaram donos da própria energia. O especialista em energia solar, Douglas Andrade, que com sua empresa já projetou e homologou mais de 5 mil instalações residenciais e comerciais, explica que o avanço na região é motivado pelo aumento do conhecimento da população acerca da energia solar fotovoltaica e também ao aquecimento do movimento empreendedor na região.
“Vivemos um tempo aqui na região sudeste em que os novos empresários estão aparecendo constantemente. A gente vê todos os dias novas empresas de energia solar nascendo e isso aquece o mercado, gera competitividade de preços e beneficia os clientes, que agora conhecem mais sobre o segmento e sabem que a energia solar pode realmente trazer economia e eficiência energética para casa, além da contribuição ao meio ambiente, já que se trata de uma energia limpa”, expõe Douglas.
Os Estados de Minas Gerais e São Paulo foram os campeões nacionais em acréscimo de capacidade solar em 2022, com 987 MW e 793 MW, respectivamente. Juntos, eles representam os dois maiores mercados do Brasil na potência acumulada.
Em termos de instalações residenciais, São Paulo é o campeão nacional em novos consumidores, com 290 mil novos clientes. Apenas no ano passado, o Estado conectou 117 mil novos sistemas. “Nossas instalações contemplam todo o Brasil, mas, sem dúvidas, o Estado de São Paulo concentra o maior número de projetos instalados e homologados, representando grande fatia da nossa estrutura de instalação”, acrescenta Douglas Andrade.
O mercado aguarda o próximo dia 6 para a entrada da vigência da Lei nº 14.300, o Marco Legal da Geração Distribuída, que tem como ponto principal a mudança do sistema de compensação de crédito de energia, ou seja, como será o tratamento dado para o excedente de energia que é injetado na rede da distribuidora e como isso retorna para o cliente em forma de desconto na conta de luz.
