Quem trafega diariamente pela Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), na região de Presidente Prudente, sabe das dificuldades encontradas com as obras realizadas para duplicação, divisão de pistas, melhorias em acostamentos, construções de obras de arte, como viadutos e acessos, e outros. Muitos usuários chegaram a dobrar o tempo utilizado nos trajetos por conta do sistema “pare e siga”, implantado pelas empreiteiras para que obras sejam desempenhadas nas faixas que são interditadas.
Entretanto, tão esperadas por seus usuários, a previsão de entrega pelo DER (Departamento de Estradas e Rodagem) é dezembro deste ano, uma vez que o prazo foi postergado por mais cinco meses. Até março de 2017, o primeiro lote (entre o km 418 e o km 429,52) estava 84,9% concluído, e hoje alcançou 93%, sendo o mais próximo de finalização. O segundo (do km 454,62 ao km 478,15) saltou de 47% para 67%, o terceiro (entre o km 478,15 e km 523,43) de 71,7% foi para 86%. Ao todo, são 101,05 km de obras em andamento na Assis Chateaubriand.
A necessidade de melhorias na SP-425 foi retratada por esta folha em inúmeras oportunidades, em face da reclamação dos condutores, bem como pela incidência de acidentes de trânsito no trecho de Presidente Prudente a Itororó do Paranapanema, na divisa com o Estado do Paraná. É sabido que muitos acidentes ocorrem por imprudência dos condutores, mas as condições da via, de faixa única em determinados trechos, condicionaram os altos números.
Inúmeras foram as reuniões entre autoridades levantando esta demanda, principalmente das cidades que margeiam a rodovia, municípios de pequeno porte que dependem de uma boa parte dos serviços públicos e privados da capital da Alta Sorocabana, sobretudo os relacionados à saúde e educação de ensino superior. Isso, sem contar os que trafegam a trabalho.
Ao DER é fundamental que cobre a celeridade e cumprimento dos prazos, bem como sinalização de trânsito pelas empresas em todo percurso de obras. O momento exige paciência de seus usuários para que a segurança continue garantida em meio às obras, que exigem mais cautela. A pressa leva à imprudência e muitos são os relatos de tráfego em velocidade acima da prevista, bem como ultrapassagens arriscadas, para escapar das filas de veículos que se formam neste corredor. Antes de tudo, a vida!