Tirar o Hospital de Esperança da crise é uma missão de todos nós

EDITORIAL - DA REDAÇÃO

Data 22/05/2022
Horário 05:12

Infelizmente, não foi o esperado. O aporte financeiro anunciado pelo governo do Estado ao HE (Hospital de Esperança), durante passagem do governador Rodrigo Garcia (PSDB) por Presidente Prudente, de R$ 5,5 milhões, divididos em sete parcelas, não é o suficiente para tirar a tão importante unidade de saúde da crise. 
O presidente do HE, Felício Sylla, é sim grato pelo repasse, no entanto, é preciso um olhar especial para o hospital do câncer, que presta atendimentos de ponta, com profissionais extremamente qualificados, a toda população do oeste paulista, e até mesmo de outros Estados. As portas não se fecham para quem precisa.
Como noticiado ontem por este diário, diante do recurso apresentado, Sylla argumentou que a crise financeira do HE não irá sofrer alteração e que o hospital fará contrapartidas, com prestação de serviços, para receber o valor anunciado pelo Estado. “Na situação que estamos, qualquer ajuda é bem-vinda. Só que estávamos esperando uma quantia bem vultuosa e não essa. Estas parcelas não virão para o hospital integralmente, nós vamos ter que fazer contrapartida. Vamos ter que prestar serviços para o Estado. Então, nossa situação financeira vai ficar a mesma. A única vantagem que vejo, é que nós vamos conseguir atender mais pessoas”, dissertou o presidente do HE.
Todos sabemos que o câncer é uma doença devastadora, que tem acometido cada vez mais pessoas, talvez pela qualidade de vida cada vez pior, tão estressante. Quase todos nós já tivemos ou temos algum familiar, amigo ou conhecido que enfrentou essa terrível batalha, e poder contar com um atendimento adequado, humanizado, de alta tecnologia, em um hospital próximo, é crucial.
Recentemente, as prefeituras de Santo Anastácio e de Regente Feijó anunciaram repasses mensais ao Hospital de Esperança – o equivalente a aproximadamente R$ 0,64 por habitante. Sabemos que os municípios também enfrentam dificuldades para manter o orçamento equilibrado, no entanto, cada um precisa fazer a sua parte. Somente assim, unindo nossos esforços, conseguiremos ver nosso tão amado HE funcionando a todo vapor, oferecendo à população todo o potencial que tem a oferecer. Que sejamos incansáveis nessa missão, que é de todos nós!

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