Trabalhos científicos desenvolvidos no curso de Medicina Veterinária são expostos no Congresso Medvep de Pets não convencionais em Sorocaba (SP). O evento, que é realizado no Golden Park Hotel, teve início no dia 24 e segue até este sábado. O intuito é discutir a demanda de serviços veterinários para animais não convencionais, a exemplo de répteis, aves, mamíferos exóticos, além de anfíbios e invertebrados. Pela Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), participam do evento a professora doutora Ellyn Amanda Fonseca Martins e as alunas Giovanna Akemi Carrera, Jéssica Narumi Wada e Brenda Stelys.
A professora conta que os trabalhos expostos em forma de pôster são relatos de casos clínicos do Hospital Veterinário da universidade. “Tratam-se de um dragão barbudo e um gecko leopardo, pertencentes a tutores particulares distintos, exemplares mantido como pet não convencional de companhia”.
Ellyn ainda destaca a importância das visitas de rotina dos pets não convencionais ao médico veterinário. “Tão importante quanto o tratamento, são igualmente necessárias as orientações ao tutor quanto aos cuidados para com o manejo ambiental e instalações, bem como as peculiaridades de cada espécime quanto à homeostasia e manutenção do sistema imunológico”, fala. A professora ressalta que o diagnóstico precoce beneficia o animal quanto ao tratamento adequado, cura e prevenção de doenças.
A programação do congresso aborda temas voltados ao atendimento e bem-estar dos animais de estimação não convencionais. Foram abordados no evento as temáticas: Desafios da medicina de pets não convencionais; Anestesia em peixes; Anorexia em répteis; Como diagnosticar e tratar anorexia em coelhos; Ortopedia em aves: casos complicados; Avanços na medicina de anfíbios; e outros.
Giovanna conta que o momento é de aprimorar o que aprendem nas aulas. “O congresso é uma forma de adquirir e compartilhar novos conhecimentos”. Brenda destaca a maior importância do momento: “A interação e experiência de imersão na área que pretendo me especializar é muito importante”. Para Jéssica, que participa pela primeira vez de um evento presencial, o congresso também é importante para a busca de conhecimento. “Acredito que a busca por atualização, troca de informação de trabalhos, além de conhecer profissionais da área de silvestres são importantes para a minha formação”, considera.
