Treinamento simula abandono de prédio em Prudente

Atividade envolveu todos os funcionários do órgão, bem como os usuários que estavam recebendo atendimento no local

PRUDENTE - THIAGO MORELLO

Data 12/05/2017
Horário 09:45
 

Quem passou pelo Poupatempo de Presidente Prudente, às 15h30 de ontem, pode presenciar o alarme de incêndio tocando, correria, muita fumaça e pessoas no chão. Quem estava de fora pode ter levado um susto vendo aquele cenário inesperado e acompanhado pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros. Mas o medo foi cessado e deu lugar ao entendimento. Envolvendo as equipes do órgão e todos os usuários que estavam sendo atendidos no local, a instituição promoveu um simulado de abandono, com o intuito de preparar os funcionários para a evacuação do prédio, quando necessário. No total, entre trabalhadores e clientes, cerca de 400 pessoas participaram do treinamento.

Jornal O Imparcial Trabalhadores e usuários do órgão participaram da ação

De acordo com a administradora do Poupatempo, Franciany Galvão Bueno Costa, a prática já faz parte da rotina da empresa, que precisa, pelo menos duas vezes ao ano, promover a simulação, de acordo com o Decreto Estadual 56.819/11. Ela explica que, durante o treinamento, cada funcionário tem sua função. "É realizada uma espécie de curso, entre teoria e prática, no qual a gente vai definindo o que cada um vai fazer no momento em que a atividade começar, de modo que não haja confusão".

Ainda de acordo com Franciany, a equipe nunca espera que ocorram acidentes e imprevistos. Porém, caso se concretizem, "é importante estarem preparados para evitar aglomerações e uma piora na situação".

Na ocasião, 160 dos 204 trabalhadores do órgão estiveram em ação. No entanto, para chegar até ali, eles passaram por um preparo inicial, conforme relatado pela administradora. Trabalho esse que é desenvolvido pelo técnico de segurança, Nilson Flausino Dias. Para ele, a atividade é uma precaução necessária. "São 24 horas de curso, distribuído em três tópicos: brigada, primeiros-socorros e o uso do DEA . De modo geral, a gente explica que a prioridade é manter a vítima respirando e transportar as pessoas para um local mais seguro", expõe.

Presente no local, a dona de casa Edimárcia Sartoreli, 48 anos, acompanhou de perto toda ação. Ela acredita na importância da simulação, pois, ao ver uma equipe mais preparada, transfere segurança para os usuários do local. "É lógico que quando a coisa acontecer é totalmente diferente, por causa da correria e do medo. Mas é bom ter essa preocupação. Acredito que, nesses momentos, a agilidade faz toda a diferença", comenta.

 
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